A lei do referendo da Catalunha, que foi aprovada esta quarta-feira passada pelo parlamento de Barcelona, vai ser impugnada pelo Governo espanhol, de forma a evitar a consulta do primeiro dia de outubro, avança o jornal Público.
José Maza, procurador-geral regional revelou que vai adotar medidas “para a defesa da legalidade e do Estado de Direito” e ordenou a Polícia Nacional, a Guarda Civil e Mossos a investigar, “na qualidade de polícia judicial, todas as atividades destinadas à organização do referendo ilegal”, cita o mesmo jornal.
Medidas essas que se tratam de ações judiciais contra os membros do governo catalão, contra os deputados do parlamento e a presidente, Carme Forcadell, após estes terem permitido a passagem da lei do referendo. Excluí-se o Partido Popular, Cidadãos e Partido Socialista da Catalunha, que não marcaram presença no momento da votação.
No final do dia, o Tribunal Constitucional vai reunir-se para avaliar o recurso de inconstitucionalidade que Mariano Rajoy, presidente do Governo espanhol apresentou, que pode, em teoria, interromper o processo do referendo da Catalunha durante cinco meses.
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