A NOS e a APDL – Administração dos Portos do Douro, Leixões e Viana do Castelo – criaram o primeiro porto 5G em Portugal, depois de colocar aquela infraestrutura integralmente coberta com a quinta geração de redes móveis. Incrementos em termos de competitividade, eficiência e segurança na gestão da infraestrutura, serão agora mais fáceis, segundo os promotores.
Em 2020, e mesmo com o efeito da pandemia, o Porto de Leixões movimentou cerca de 17,1 milhões de toneladas. Neste contexto, atingiu um novo máximo histórico, crescendo 2,6% face a 2019. A parceria com a NOS vai permitir à APDL monitorizar as complexas operações com recurso a drones 5G, equipados com câmaras capazes de transmitir em tempo real imagens de vídeo em alta qualidade para a sala de controlo.
Com estes meios de monitorização remotos, refere a NOS em comunicado, tanto o centro de operações, como os pilotos dos navios podem acompanhar um conjunto de manobras de maior risco, aumentando simultaneamente a capacidade para realizar inspeções no local, com maior frequência, flexibilidade e segurança bem como permitir um apoio fundamental na gestão à resposta e mitigação em caso de incidentes.
Os drones 5G estão ainda preparados para ser equipados com sensores ambientais, de ruído e qualidade do ar, capazes de medir os impactos de cada operação em tempo real e diretamente no local.
Além desta ferramenta, “as equipas da NOS e da APDL estão igualmente a estudar a melhor forma de tirar partido da realidade aumentada e tecnologia de gémeo digital para tornar os processos de manutenção de maquinaria e logística mais eficientes, implementando IOT de sensorização para saber em tempo real a localização e estado de todos os ativos”.
De acordo com Manuel Ramalho Eanes, administrador executivo da NOS, citado pelo comunicado, “O 5G, enquanto peça fundamental daquilo que é a indústria 4.0, permite-nos definir o que é o futuro da competitividade das empresas nos mais diversos setores. Graças às soluções baseadas em 5G que estamos a implementar, o Porto de Leixões poderá reforçar a sua posição competitiva, não apenas no contexto ibérico mas também europeu”.
Para Nuno Araújo, presidente da APDL, “a tecnologia é provavelmente o fator de competitividade mais relevante para uma infraestrutura como a nossa. Pretendemos levar a cabo as nossas operações da forma mais rápida possível, mais segura e com maior eficiência. Por isso, para o Porto de Leixões é absolutamente crítico a utilização de tecnologias inovadoras como o 5G”.
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