A NOS continua a trabalhar para inovar e tornar o festival NOS Alive cada vez mais inclusivo para todas as comunidades. No ano passado, a empresa apresentou o ‘Colete das Emoções’, disponível para a comunidade surda; este ano, é lançada a aplicação ‘Guia-NOS’, destinada à comunidade invisual.
A nova aplicação, que ainda está em projeto-piloto, estará disponível para alguns membros da comunidade cega, que poderão testá-la em tempo real. Com recurso à Inteligência Artificial e a modelos de linguagem de grande escala (LMM), a aplicação consegue, através da imagem em modo vídeo, descrever o ambiente envolvente, as cores e as expressões faciais em redor, em tempo real. Assim, a NOS tenta garantir que todos possam vivenciar o festival plenamente.
A aplicação será testada no segundo dia do festival, dia 12, e tem potencial para ser aplicada em muitos outros contextos além do festival.
Tiago Fortuna, co-fundador do Access Lab (consultor da NOS nestes projetos), refere que ainda há muito a fazer na acessibilidade dos espaços, mas com estes projetos “vamos criando balões de oxigénio para podermos sonhar mais”. O co-fundador do Access Lab sublinha que estas iniciativas podem também “inspirar outros a fazer o mesmo”.
Este ano, o festival contará novamente com o ‘Colete das Emoções’, que estará disponível nos concertos de Justice e Anyma, no palco NOS, no dia 11. Esta ferramenta permite que as pessoas surdas desfrutem do concerto através da vibração ao ritmo da música.
Para além destas duas opções, o festival contará com audiodescrição durante o concerto dos Muse, dia 12. A narração adicional, em tempo real, permitirá descrever os elementos visuais e contextuais do espetáculo que não são acessíveis apenas através do som. Esta funcionalidade será disponibilizada a todos através da APP do NOS Alive, que, este ano, passou a ser acessível a pessoas cegas ou com deficiência visual.
O ‘Reportes 5G’ também estará disponível e fará toda a cobertura do festival para a emissão em direto da RTP.
Este ano, volta a existir o ‘Entusiasmómetro’, que, através da utilização de IA, permite identificar qual o espetáculo que provocou maior entusiasmo na plateia. Esta solução distingue as palmas, os gritos e os momentos de maior êxtase.
Todas estas iniciativas são possíveis graças à solução de 5G+ da NOS e a uma infraestrutura de rede espalhada pelos 11 hectares do festival da empresa de telecomunicações.
Luís Santos, responsável pela rede móvel e fixa da NOS, revelou que o festival conta com infraestrutura de rede móvel, que inclui uma antena semelhante à utilizada no Super Bowl, e infraestrutura de rede fixa, que serve toda a rede de empresas presentes, contando com 1200 quilómetros de fibra ótica (o equivalente a colocar um fio a percorrer a fronteira portuguesa desde Valença do Minho até Vila Real de Santo António).
As comunicações no festival foram reforçadas este ano, havendo 126 células móveis, assim como um aumento nas baterias e geradores do festival, de forma a garantir que, caso falte a luz, o evento continue.
No ano passado, durante os três dias, o festival gerou 20 terabytes de volume, sendo que o concerto de Dua Lipa foi responsável por gerar dois terabytes, o equivalente ao volume produzido em um dia no aeroporto de Lisboa.
Este ano, o responsável pela rede móvel e fixa da NOS afirma que o objetivo é ultrapassar os valores atingidos em 2024.
O festival tem início já esta quinta-feira e decorre até sábado no Passeio Marítimo de Algés. Entre os nomes que vão marcar presença, destacam-se Olivia Rodrigo, Anyma e Muse.
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