A bolsa de Lisboa acompanhou as subidas da maioria das congéneres europeias, na sessão desta terça-feira. O sentimento positivo na bolsa de Nova Iorque gerou algum ânimo, a par da desaceleração da inflação na zona euro.
A inflação na zona euro desacelerou para uma variação homóloga de 1,9% em maio, de acordo com os dados do Eurostat, divulgados durante a manhã. Assim sendo, ficou abaixo do limite máximo definido pelo BCE. Já durante a tarde, Wall Street negociava com os principais índices em terreno positivo, até à hora de fecho das praças europeias, pelo que impulsionou os ganhos.
Ainda assim, a contração inesperada do PMI Industrial da China em maio castigou o sentimento, assim como o corte das expetativas macroeconómicas da OCDE, que justificou a decisão com os efeitos das tarifas comerciais impostas pelos Estados Unidos.
No exterior, os índices de referência das principais praças europeias registaram incrementos de 0,62% na Alemanha, 0,34% em França, 0,28% em Itália e 0,18% no Reino Unido, ao passo que o índice agregado Euro Stoxx 50 somou 0,34%. Espanha contrariou o sentimento, ao derrapar 0,69%.
O setor energético foi o que registou ganhos generalizados mais significativos, em função da subida dos preços dos futuros do barril de Brent e crude, que se aproximavam dos 2% quando foi encerrada a sessão.
Por cá, o PSI subiu 0,41% e alcançou os 7.456 pontos, impulsionado sobretudo pela valorização de 1,79% nas ações da EDP Renováveis, que alcançaram os 9,09 euros. A Sonae adiantou-se 1,30% para 1,25 euros, ao passo que a Navigator ganhou 0,64% até aos 3,436 euros.
Em sentido oposto, a Altri protagonizou a descida mais expressiva, na ordem de 0,19%, que deixou os títulos nos 5,25 euros. A Galp não conseguiu capitalizar o bom sentimento do setor, de tal forma que recuou 0,10% e ficou-se pelos 14,69 euros.
Esta quarta-feira, vai ser conhecido o Índice PMI dos serviços na zona euro e em algumas das maiores economias que dela fazem parte (Alemanha, França, Espanha e Itália), assim como no Reino Unido e nos Estados Unidos. Vai ter início a reunião que junta os principais responsáveis do BCE, que termina na quinta-feira e da qual deverá sair um corte de 25 pontos base sobre as taxas de juro, assim como dados sobre perspetivas macroeconómicas.
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