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Três mestrados de Finanças nos melhores do mundo. Nova SBE lidera e ISEG estreia-se

Ao mestrado da NOVA SBE, sistematicamente eleito o melhor do país, e Católica-Lisbon, presença habitual no ranking do “FT”, junta-se este ano o programa da escola de negócios da Universidade de Lisboa.
Clara Raposo
15 Junho 2020, 00h01

Portugal tem este ano três mestrados de Finanças no grupo dos 55 melhores do mundo, segundo o “Financial Times”. O mais bem classificado é o mestrado Internacional de Finanças da Nova SBE. O programa sobe sete posições no ranking “FT” 2020, o que faz dele o 14.º melhor do mundo e o 12.º melhor da Europa.

“O resultado dos rankings é fruto da nossa ambição, entrega e compromisso com uma educação com os olhos postos no futuro”, afirma Daniel Traça, dean da Nova SBE, acrescentando: “formamos profissionais preparados para entrar num mercado de trabalho cada vez mais global e disruptivo e que, por isso, mantenham sempre a capacidade de se adaptarem a todos os desafios que encontrem. Essa é a nossa prioridade máxima hoje, como foi ontem e será amanhã.”

Criado em 2007, o mestrado em Finanças da Nova SBE é integralmente lecionado em inglês e conta com cadeiras inovadoras como Finanças Sustentáveis (Sustainable Finance) e Análise de Dados em Finanças (Data Analytics in Finance). O programa está vocacionado para a criação de competências analíticas, resolução de problemas na área financeira, desenvolvimento de abordagens a instituições financeiras e resolução de desafios reais.

No ranking de 2020, a Nova SBE foi especialmente destacada no Top 10 e Top 20 mundiais nos critérios de experiência internacional durante o curso (7.ª posição), progresso de carreira (13.ª posição), custo-benefício (value for money) (15.ª posição) e mobilidade internacional (16.ª posição), que se refere à colocação dos graduados em empresas multinacionais por todo o mundo.

O ranking do FT atribui ao mestrado da Católica Lisbon School of Business & Economics a 26º melhor posição mundial em 2020.

Filipe Santos, dean da Católica-Lisbon, destaca “a progressão na carreira dos graduados em Finanças, os quais veem os seus salários aumentar 47% em três anos para o equivalente a 71.500 dólares”, o corpo docente eminentemente “internacional e a investigação de excelência”.

“Continuaremos a nossa missão de receber os melhores alunos de toda a Europa para lhes proporcionar uma carreira em Finanças verdadeiramente internacional, com uma sólida formação ética, analítica, e de impacto positivo na sociedade”, salienta o dean da escola de negócios da Universidade Católica Portuguesa na capital.

O ISEG, escola de negócios da Universidade de Lisboa, estreia-se este ano nos rankings do “Financial Times”, com o seu mestrado em Finanças a entrar diretamente para a posição número 31 do mundo. A tabela do “FT” destaca o ISEG por proporcionar uma duplicação do salário (+94%) em três anos, algo só alcançado pela HEC Paris, líder em 2020 e habituée do top 5. Os rankings do Financial Times colocam o ISEG como a melhor business school em Portugal na relação custo-benefício (value for money), ao permitir aos estudantes uma recuperação muito rápida do investimento académico, e também na evolução da carreira, ao proporcionar o acesso a empresas de grande dimensão e uma promoção hierárquica mais acelerada.

Clara Raposo, presidente do centenário ISEG Lisbon School of Economics and Management, celebra a vitória, que partilha com toda a comunidade – alumni, estudantes, professores e colaboradores do ISEG: “é um reconhecimento internacional há muito esperado, dada a qualidade ímpar da nossa formação, e que só agora é possível devido à recente obtenção de uma acreditação internacional de referência”. Destaca ainda o papel do Conselho Consultivo da escola, liderado pelo empresário Gilberto Jordan e que integra “elementos globalmente muito conceituados pela sua visão do mundo”.

O ranking do “Financial Times” classifica os 55 melhores mestrados de Finanças de todo o mundo entre centenas de programas dos cinco continentes. Juntamente com o ISEG, cinco escolas integraram o ranking mundial pela primeira vez: a alemã WHU, o Trinity College Dublin, a Carlos III de Madrid e a holandesa Tilburg. O ranking contempla 17 indicadores que avaliam a qualidade do mestrado e da escola em três principais dimensões, nomeadamente no progresso de carreira dos graduados, na diversidade da escola, e na investigação e experiência internacionais.

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