O grupo Vila Galé apresentou no último sábado a sua segunda unidade em Elvas, o ‘Casas d’Elvas Historic Hotel’, mas apesar de estar pronto a receber os turistas, o projeto não tem autorização para abrir por parte da Património Cultural I.P.
Na conferência de imprensa, o administrador da Vila Galé, Gonçalo Rebelo de Almeida, sublinhou que o grupo não foi informado formalmente de nenhum problema com este projeto e aguarda que a Património Cultural dê um parecer à autarquia. “Não temos data prevista para abrir porque não depende de nós”, afirmou.
Esta nova unidade surge através da reabilitação das casas de uma antiga fábrica de ameixa, dos ex-edifícios do aljube eclesiástico e do antigo Conselho de Guerra do séc XVII, que assume o CEO da Vila Galé, Jorge Rebelo de Almeida, “era uma lixeira a céu aberto”.
“Fomos o único concorrente que apresentou uma proposta à Câmara. Temos a consciência que fizemos aqui um serviço para o país”, referiu, lamentando que o grupo hoteleiro continue a ser alvo de críticas por recuperar património histórico de norte a sul do país.
“Fomos difamados porque nos disseram que estávamos a destruir a muralha. Estamos há dois anos e meio à espera de uma licença de construção para o hotel em Miranda do Douro. O país precisa de recuperar o seu património histórico que seja viável economicamente e que pague esse investimento e a sua conservação e lhe dê alguma utilidade funcional”, realçou.
Neste momento a Vila Galé tem 12 projetos em andamento, entre Portugal, Brasil e Cuba e 18 edifícios históricos recuperados.
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