O CEO do BPI, João Pedro Oliveira e Costa, deixa uma decisão de avançar para a compra do Novobanco nas mãos do seu acionista, o CaixaBank, afirmando, esta quinta-feira, que não tem neste momento nenhuma indicação nesse sentido.
“Todos estes movimentos [de consolidação] são sempre feitos com enorme racionalidade”, de maneira a “criar valor para o acionista e para o cliente”. E foi “um pouco nesta linha de consolidação que o CaixaBank tomou a posição no BPI”, disse João Pedro Oliveira e Costa na conferência de imprensa de resultados para 2024 questionado sobre movimentos de consolidação no setor financeiro.
“Não tenho nenhum mandato para tomar nenhuma opção” sobre o Novobanco, disse, recordando que o plano estratégico aponta para um crescimento de quota e volumes “por nós próprios”.
“No entanto, se o acionista em algum momento encontrar alguma operação, seja aqui ou lá fora, que possa fazer sentido, tomará essa decisão”, disse o banqueiro, notando que “não tem sido essa a linha de visão”.
Falando especificamente sobre o Novobanco, “sei que há a montagem de um IPO”, mas esse “será sempre um movimento do acionista. Não é um movimento do BPI”.
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