Carlos Gomes Nogueira, presidente da CP, assegurou há minutos, na audição que está a decorrer na Assembleia da República, na Comissão Parlamentar de Economia, Inovação e Obras Públicas, que os novos comboios que serão adquiridos para a transportadora ferroviária nacional só deverão entrar em funcionamento em 2023, na melhor das hipóteses.
“O conselho de administração da CP apresentou ao Governo um plano de investimento para aquisição de material circulante no valor de 170 milhões de euros. Estamos à espera da aprovação do Governo a qualquer momento, para abrir o concurso público internacional”, revelou Carlos Gomes Nogueira.
Sobre este assunto, o presidente da CP adiantou que estão em causa 22 unidades para o serviço regional, das quais híbridas, para funcionar em troços eletrificados e não eletrificados, mais dez unidades elétricas.
“Estamos a falar há muito tempo, em conversas detalhadas com os cinco fabricantes europeus de material circulante ferroviário, os alemães da Siemens, os franceses da Alstom, os suíços da Stadler e os espanhóis da CAF e da Talgo. Temos feito o nosso trabalho de casa. Mas, neste momento, o primeiro comboio comprado só deverá estar em funcionamento em 2023”, revelou Carlos Gomes Nogueira.
O presidente da CP explicou como é que situação degradada do material circulante da transportadora ferroviária vai ser resolvida: “como é que vamos viver até lá, até 2023, 2024? Vamos intensificar os alugueres de comboios à Renfe”, assegurou.
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