No debate televisivo de 13 de janeiro, foi notória a enorme diferença entre os dois candidatos a primeiro-ministro.
De um lado, um homem cansado, entediado com o cargo que exerce há mais de seis anos, com um desejo indisfarçável de se libertar das amarras que o próprio criou por uma legislatura falhada.
Do outro, o único protagonista livre, credível e com animus, determinado e revigorante, capaz de virar a página do país, rumo ao crescimento económico sustentado, à decência e exigência política. Um estadista de uma convicção inabalável, para fazer reformas, mudar o paradigma da governação e trabalhar em prol dos portugueses.
A António Costa é-lhe indiferente ganhar ou perder as eleições, porque, na verdade, já não quer saber do futuro dos portugueses. Se vencer, tentará apenas ganhar tempo, fazendo aprovar o Orçamento do Estado, documento rejeitado que exibiu no frente a frente televisivo como se fossem as Tábuas da Lei. Se perder, entrega as chaves a Pedro Nuno Santos, o jovem turco com fome de poder, que irá fazer bem pior do que até agora foi feito – arrastar Portugal para a sucata ideológica da extrema-esquerda.
No dia 30 de janeiro só há uma escolha: Rui Rio e o PSD.
Novos horizontes para Portugal significam oportunidade para todos os portugueses no contexto de uma crise pandémica que tem deixado marcas profundas no bem-estar de todos nós, com um vírus que virou a vida do avesso das famílias e das empresas, mas que tem servido de pretexto para esconder as incapacidades genéticas de um Governo que se desligou das pessoas ainda antes desta mesma crise.
Num ambiente económico internacional incerto, Portugal confronta-se com uma crise estrutural e transversal a muitos domínios: declínio demográfico, bloqueio no desenvolvimento, com a economia nacional a definhar, a perder competitividade e a ser ultrapassada pelos países do Leste europeu, com os serviços públicos num estado deplorável e de total ineficiência, com o Serviço Nacional de Saúde a não cumprir, em tempo útil, a sua obrigação constitucional, quando sabemos que há três milhões de portugueses que são titulares de seguros de saúde e que mais 1,3 milhões são beneficiários da ADSE, com a escola pública a ser desqualificada todos os dias, e com a Justiça a funcionar de forma lenta e incapaz, dominando o sentimento de que é cara, inacessível e não é igual para todos.
Portugal não tem de continuar a ser um folhetim de governos socialistas fracassados, de promessas adiadas, onde reinam as mentiras descaradas, polvilhadas por uma rajada de 16,6 mil milhões de euros do Plano de Recuperação e Resiliência. O PS esqueceu a classe média, por mais que brade que devolveu impostos, porque o que todos sentimos é que pagamos cada vez mais impostos, e o Estado não nos devolve na justa medida com a qualidade de serviços que esperaríamos.
Só Rui Rio conseguirá acabar com esta trajetória de empobrecimento económico ruinoso.
Os portugueses podem acreditar em Rui Rio, porque só ele tem a estrela que dá brilho à esperança de um governo responsável, reformista, confiável e com sensibilidade social.