Com as últimas sondagens a elevarem acima dos 12% a soma das intenções de voto no Chega e na Iniciativa Liberal (IL), atualmente representados na Assembleia da República pelos respetivos presidentes, a aproximação das primeiras eleições autárquicas desses dois partidos é encarada pelos seus dirigentes como uma etapa importante para consolidarem espaço político, no seguimento das presidenciais em que ambos apresentaram candidatos alternativos a Marcelo Rebelo de Sousa e antes das decisivas legislativas de 2023.
Já do ponto de vista das forças tradicionais do centro-direita, a presença do Chega e da IL é mais um obstáculo nas eleições em que o líder social-democrata Rui Rio conta diminuir a desvantagem em relação ao PS, que agora governa 158 câmaras sozinho (incluindo Lisboa, Sintra e Vila Nova de Gaia, as mais populosas do país) e duas em coligação. Já o PSD ficou por 98 vitórias em 2017 (19 em coligação com o CDS), o que é menos de um terço dos 308 municípios, mas mesmo esses bastiões não estarão garantidos caso se mantenha a dispersão de votos à direita do PS.
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