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“O facto de as mulheres acederem menos a cargos de chefia provoca ‘gap’ salarial”

Deputada socialista na Assembleia Legislativa da Madeira aponta o dedo ao PSD por travar paridade nas eleições regionais. E defende que as quotas fazem sentido até a sociedade evoluir para ser mais igualitária e mais justa.
8 Janeiro 2021, 14h05

A presidente do Departamento Regional das Mulheres Socialistas da Madeira, Mafalda Gonçalves, defende que o facto de as mulheres acederem a menos cargos de chefia e a cargos de decisão provoca disparidade nos salários quando comparados com os dos homens. A criação de uma estratégia para a igualdade e o acréscimo do salário mínimo são algumas das medidas que, no entender da também deputada do PS na Assembleia Legislativa da Madeira, ajudariam a diminuir o gap salarial entre homens e mulheres.

Quais são as medidas que poderiam ser tomadas para reduzir as desigualdades, ou até mesmo eliminar a disparidade salarial entre homens e mulheres?
Antes das medidas seria importante falar nas causas. As causas não se podem atribuir a critérios muito objetivos. São múltiplas, complexas e muitas vezes interligam-se. Não é uma só medida que vai acabar com a desigualdade salarial entre homens e mulheres. As mulheres estão subrepresentadas em sectores e em profissões. O facto de acederem menos a cargos de chefia, a cargos de decisão, nos quais os salários são mais elevados, provoca esta disparidade. E o facto de as profissões pior remuneradas serem maioritariamente ocupadas por mulheres também faz com que exista este gap salarial. Para uma mulher é sempre mais difícil aceder ao topo da carreira, a uma promoção e até mesmo a fazer horas extraordinárias.

Conteúdo reservado a assinantes. Para ler a versão completa, aceda aqui ao JE Leitor. Edição do Económico Madeira de 8 de janeiro de 2021.

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