Ricardo Ribeiro ainda mal acabou de dizer olá quando pergunta se “podemos tratar-nos por tu?” Claro que sim. A empatia é imediata. É um homem pacato, honesto e, como bom alentejano (adoptivo) que é, gosta de meter à vontade quem fala com ele. É frontal e não deixa nada por dizer, mas mede as palavras e pede desculpa sempre que discorda de uma pergunta ou afirmação. Por exemplo, a editora Warner descreve o novo álbum, Terra que Vale o Céu, como um regresso ao fado. Mas ele não parece estar totalmente de acordo. O fado, diz, está presente em tudo o que fez, o que faz, o que fará. Mesmo quando é contaminado por outras músicas do mundo.
Dirias que o Terra que Vale o Céu é o teu primeiro disco em sete anos, ou seja, desde o Hoje É Assim, Amanhã Não Sei? Ou em quatro, desde o Respeitosa Mente, que fizeste com o João Paulo Esteves da Silva e Jarrod Cagwin?
É o disco depois de quatro anos, depois do Respeitosa Mente. Mas não ligo muito a essas coisas.
Conteúdo reservado a assinantes. Para ler a versão completa, aceda aqui ao JE Leitor
Tagus Park – Edifício Tecnologia 4.1
Avenida Professor Doutor Cavaco Silva, nº 71 a 74
2740-122 – Porto Salvo, Portugal
online@medianove.com