Este artigo é da autoria da XTB.
Esta trajetória, no entanto, tem vindo a mudar desde o período da pandemia, levando a aumentos nas taxas de juro, o que impõe desafios significativos à economia. Uma das consequências mais imediatas quando as taxas de juro sobem é o impacto direto sobre os agentes económicos – famílias e as empresas. O aumento dos juros nos créditos tornam os empréstimos mais dispendiosos, afetando os consumidores que enfrentam prestações mensais mais elevadas, especialmente em empréstimos hipotecários e automóveis. No caso das empresas, os custos de financiamento também aumentam, o que pode levar a uma redução do investimento e, consequentemente, limitar o crescimento económico. Nos casos mais extremos, pode levar inclusive a despedimentos a fim da empresa conseguir atenuar o aumento dos custos – e tal contribui para um abrandamento da atividade económica.
Conheça melhor o que são as taxas de juro.
Porém, na economia real, nem todos os setores tendem a reagir com a mesma velocidade às mudanças. O mercado imobiliário é um bom caso de estudo, pois o aumento dos juros ao ter impacto nos créditos hipotecários, o impacto no mercado não é imediato. As taxas de juro mais elevadas tornam a aquisição de habitação menos acessível, diminuindo a procura por imóveis. Este fenómeno pode resultar numa desaceleração na construção de novas habitações e numa diminuição dos preços das casas existentes – contribuindo também para uma desaceleração no setor. Perante as atuais circunstâncias, onde as subidas dos juros se aproximam cada vez mais do fim, as preocupações dos investidores poderão transitar para as questões à volta do crescimento económico.
Se, numa primeira fase, os Bancos Centrais estavam empenhados em subir os juros para garantir que a atividade económica abrandava a fim de se combater a inflação, neste momento entramos numa fase decisiva para se perceber o real impacto das fortes subidas na atividade económica.
Será então este o próximo desafio?
De certa forma, os últimos dados macroeconómicos sobre as principais economias acabam por dar sinais mistos: por um lado temos a economia americana a mostrar sinais de resiliência à medida que a inflação desce, por outro, temos economias como a europeia ou a britânica que começam a sentir com grande impacto o abrandamento da atividade em determinados setores. Em contrapartida, os níveis de inflação permanecem elevados, sobretudo no caso britânico.
Estamos a entrar no último trimestre do ano e certamente que este será um ponto a acompanhar de perto.
Saiba como se posicionar no mercado.
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