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Nas paredes mantêm-se as pinturas eróticas de Diogo Muñoz inspiradas em Made in Heaven, a série de fotografias e esculturas de Jeff Koon com a actriz porno Cicciolina. Tudo o resto mudou, incluindo, nome e conceito. No lugar do Museu Erótico de Lisboa – MEL, nasceu o Paraíso. Continua nas mãos do grupo Mainside, responsável, por exemplo, pela Pensão Amor, mas é agora um bar apostado em cocktails de autor e, sem que nada faça adivinhar, um sushi bar com apenas oito lugares.
Não é um speakeasy, nem um restaurante clandestino, mas a ins- piração vem daí – e da ideia do que seria o paraíso. “Para mim é o paraíso quando vou a Tóquio a um sushi bar”, comenta Guilherme Spalk, chef executivo do grupo, vindo do Via Graça. A ideia, à partida, parecia não fazer sentido, mas talvez tenha sido isso mesmo a conquistar. “Contra mim falo, mas os restaurantes hoje parecem feitos a régua e esquadro e aqui não trabalhamos assim. Procuramos perceber o que é que não há, o que é que podemos fazer diferente e vemos se pega”, explica. Foi precisamente o que aconteceu com o MEL, que abriu em 2021 e acabaria por fechar meses depois. Por mais arrojado que fosse, o projecto acabou por não resultar. “Tínhamos o espaço, tínhamos estas pinturas, era preciso fazer alguma coisa”, continua Guilherme.
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