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“O que faria se encontrasse um pinguim no frigorífico?”. As perguntas mais insólitas em entrevistas de emprego

São perguntas reais efetuadas em processos de recrutamento para empresas norte-americanas. E por mais surreais que pareçam, têm um significado muito lógico no contexto empresarial.
7 Fevereiro 2019, 18h12

Descobrimos quatro perguntas caricatas questionadas em entrevistas de emprego norte-americanas e fomos procurar o seu verdadeiro significado. Afinal, nem tudo o que parece, é.

“Se fosse de Marte, como é que resolveria problemas?”

Esta é a maneira caricata da Amazon testar se os candidatos conseguem pensar fora da caixa. Segundo o portal Glassdoor, esta pergunta foi feita pelo responsável de recrutamento da gigante de e-commerce em Seatle, nos Estados Unidos. A empresa valoriza candidatos que demonstrem a capacidade de se adaptar, de forma rápida e confiante, a diferentes meios e ambientes (de trabalho). Testa também a capacidade de análise do futuro funcionário e a sua perícia em encontrar soluções.

“O que faria se encontrasse um pinguim no frigorífico?” 

Esta pergunta foi lançada durante uma entrevista de trabalho, em 2014, para um lugar na cadeira de mercearias americana Trader Joe’s.  Aqui, empregador procura avaliar a capacidade de reação do candidato a situações inesperadas e a forma como se comporta e responde nestes casos. Não há uma fórmula mágica para responder a este tipo de perguntas mas demonstrar um ‘plano de ação’ rápido e eficiente é uma boa dica. Neste caso específico, se encontra-se um pinguim no frigorífico, o melhor seria chamar de imediato a Brigada de Controlo Animal. Essa ação demonstraria tanto respeito pelo próprio animal como preocupação pela segurança dos colegas de trabalho.

“Diga-me 10 coisas que se podem fazer com um lápis além de escrever”

Perguntado por um porta-voz da Google numa entrevista para um lugar de assistente de administração, esta é uma maneira simples de explorar a criatividade do candidato. Ao colocar uma questão que desafia o uso comum de uma ferramenta, o entrevistado deve, de forma inovadora, enumerar outras utilizações para a mesma. Esta questão trabalha a sua capacidade de desafiar o ‘by-the-book’ e obriga-o a treinar a perspectiva.

“Como é que faz uma omeleta?”

É uma questão comum nos Estados Unidos mas garantimos-lhe que os recursos humanos americanos não andam à procura da melhor receita de omeleta. Com ela, as empresas querem apenas testar a organização mental do candidato. Ou seja, a capacidade de formular, de forma rápida e clara, um determinado plano para atingir o fim ambicionado. Se alguma vez for confrontado com esta questão, experimente enumerar os ingredientes e os utensílios que irá precisar para cozinhar. Depois, partilhe, passo a passo, o processo de confeção com quem o entrevista. Isto demonstra que está no controlo da situação e que tem consciência das etapas necessárias para atingir objectivo que pretende –  neste caso, uma omeleta.

 

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