O ministro português Mário Centeno já reagiu à eleição desta quarta-feira para melhor ministro das Finanças europeu pela revista financeira “The Banker”, do jornal britânico “Financial Times“. Na sua conta oficial da rede social Twitter, o ainda presidente do Eurogrupo agradeceu a nomeação por parte da publicação internacional.
The magazine @TheBanker, a publication of the @FinancialTimes group, has named me Finance Minister of year (Europe). It highlights achievements both in #Portugal as in the #Eurogroup. Thank you! https://t.co/A6lZcaFKsI pic.twitter.com/pOjtM0hhoW
— Mário Centeno (@mariofcenteno) January 2, 2019
Entre os aspetos destacados pelos jurados está o facto de o ‘Ronaldo das Finanças’ ter conseguido que a maratona de negociações entre os ministros das Finanças da zona euro, iniciada em dezembro, terminasse com as “reformas mais significativas” para a moeda única desde a crise da dívida soberana.
“Foi uma escolha pouco usual (…). É o primeiro chefe do Eurogrupo do sul da Europa e o primeiro de um país resgatado durante a crise financeira. A eleição do economista português, que tem doutoramento em Harvard, foi um reconhecimento da espantosa recuperação económica de Portugal”, destaca a revista britânica.
A “The Banker” lembra ainda um dos principais desafios que Mário Centeno tem em mãos, o da união bancária, e enumera alguns dos números que saltaram à vista na economia nacional, como o facto de a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) prever que o crescimento do PIB português permaneça “amplamente estável”.
“O salário mínimo e as pensões foram aumentados enquanto os impostos sobre as empresas e aqueles que têm baixos rendimentos foram reduzidos. Para aliviar a pressão sobre as finanças públicas, os gastos em infraestrutura diminuíram, mas começaram a recuperar desde 2017”, refere ainda o editorial da publicação do FT.
A revista britânica elegeu o governante português a nível europeu, mas foi o ministro da Indonésia Sri Mulyani Indrawati quem conquistou o pódio das Finanças. Premiados foram também o chileno Felipe Larrain, o israelita Moshe Kahlon e o egípcio Mohamed Maait, que, segundo a mesma, foram quem “melhor conseguiu estimular o crescimento e estabilizar a sua economia”.
Premiados de 2018:
Global and Ásia Pacifico – Sri Mulyani Indrawati (Indonésia)
Américas – Felipe Larrain(Chile)
Médio Oriente – Moshe Kahlon (Israel)
África – Mohamed Maait (Egito)
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