Sob o mote “Turismo do interior – novas visões, novos negócios”, o Jornal Económico e o Crédito Agrícola promovem esta quarta-feira, dia 27, no Cine Teatro de Mértola um novo Observatório, um espaço único de debate e partilha que reúne os diversos players do setor.
Para esta região, a evolução é sinónimo de qualidade. Aferindo o estado atual do Turismo do interior e sua mais recente evolução, Jorge Rosa, presidente da Câmara Municipal de Mértola, sublinha que tem sido um percurso de crescimento sistemático, “fruto de um trabalho de parceria entre públicos e privados, numa evolução principalmente quantitativa. Temos no interior das melhores mais-valias de todo o território, mantemos tradições e a identidade de Portugal”.
Para o autarca, importa ressalvar que o Turismo de interior “não é um turismo de massas, o que obriga a ser mais imaginativo nas ações e a ser mais inovador em tudo o que fazemos, e a reforçar a aposta em parcerias e numa estratégia coletiva, visando crescer, paulatinamente, mas de forma sustentável”.
Com o tecido empresarial a assumir um peso relevante neste percurso de sucesso do Turismo na região, Licínio Pina, presidente do Grupo Crédito Agrícola, deu nota da relação próxima que o banco desenvolve com os agentes económicos, assegurando resposta para os projetos que vão nascendo. “Este Observatório é, por si só, um reflexo do que é a característica central do banco; descentralizar a atividade e ações, num grupo que é constituído por 79 caixas mais a sede e que por todo o país está sempre disponível para apoiar os empresarios, sobretudo em territórios de baixa densidade, numa relação entre varias entidades do desenvolvimento local, com parcerias com agentes locais, públicos e privados”.
Particularmente sobre o Turismo do interior, em seu entender, o grande desafio que se coloca na atualidade é conseguir aumentar o tempo de estadia. “Temos de criar um conjunto de ancoras para que se aumente a estadia, muito além de um fim de semana, sobretudo com atividades mais ligadas ao mundo rural porque os turistas gostam de lidar e conhecer bem as comunidades locais. Para projetos viáveis, o banco disponibiliza apoios visando viabilizar estas ancoras que têm de ser criadas para atrair e levar as pessoas a ficar mais tempo”, reforçou.
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