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Octopus Energy Generation e grupo de investidores lançam SparkWave Energy para investir em 50 projetos solares

O novo operador de energia solar vai focar a sua atividade no financiamento de instalações de energia solar de autoconsumo para empresas portuguesas e o objetivo é desenvolver mais de 50 projetos até 2027 e instalar 150 MWp (megawatts-pico).
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31 Janeiro 2024, 17h34

A SparkWave Energy nasce da joint venture entre a Octopus Energy Generation e um grupo de investidores a operar no mercado português, liderado por Diego Hernando Ortega.

O novo operador de energia solar vai focar a sua atividade no financiamento de instalações de energia solar de autoconsumo para empresas portuguesas e o objetivo é desenvolver mais de 50 projetos até 2027 e instalar 150 MWp (megawatts-pico).

A entrada estratégica da Octopus Energy Generation em Portugal concretizou-se através da criação da SparkWave Energy, com a expertise da Liberdade Capital como consultora, que será o sócio operacional, gerindo as operações de back-office e o controle financeiro da SWE.

Diego Hernando Ortega é também sócio fundador da Liberdade Capital.

A SWE  nasce com o objetivo de “acelerar a transição energética das empresas portuguesas e contribuir para os objetivos de Portugal na implementação de energias renováveis e descarbonização da indústria”, e para ajudar as empresas e comunidades energéticas a implementarem os projetos de energia solar de forma prática e rápida.

Diego Hernando Ortega, cofundador e administrador da SparkWave Energy, diz em comunicado que “o setor da energia solar está a expandir-se como nunca em Portugal. As reformas recentes simplificaram as regras de mercado e Portugal é dotado de recursos solares excecionais”.

“As empresas e instituições reconhecem a necessidade de dar este passo, não só para cumprir as metas estabelecidas, mas também para o mercado se tornar mais competitivo, uma vez que o custo da dependência energética é elevado e volátil, como foi comprovado por acontecimentos exógenos como a guerra na Ucrânia. Portanto, existe um potencial significativo para o desenvolvimento de projetos de autoconsumo de energia solar. Obviamente, o apoio da Octopus é crucial para que possamos fazer mais, melhor e mais rápido”, acrescenta Ortega.

“Com um modelo de negócio focado 100% no investimento, conceção, implementação, gestão e manutenção de projetos, a SWE entra no mercado com o objetivo de desafiar o status quo das empresas que operam no autoconsumo da energia solar”, revela a empresa que acrescenta que “o modelo de negócio baseia-se em oferecer às empresas portuguesas preços de energia muito competitivos, representando descontos substanciais nas tarifas que pagam, sem esforço financeiro. Após um determinado período, a instalação de energia solar reverte para a empresa, aumentando a poupança nos custos de energia”.

A Octopus Energy Generation, gigante europeia em energias renováveis, foi lançada em 2010 e gere atualmente uma carteira de projetos com mais de 3,2 GW de energias renováveis em 17 países, representando um valor de investimentos de 6 mil milhões de libras.

Zoisa North-Bond, CEO da Octopus Energy Generation, citado no comunicado, vê uma “enorme oportunidade” em Portugal na energia solar.

“Projetos como estes vão  ajudar Portugal a capitalizar o seu incrível clima ensolarado. Estamos ansiosos para expandir o negócio para ainda mais empresas portuguesas, bem como a energia mais barata e limpa, aproveitando a energia do sol”, acrescenta o CEO.

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