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OE2020: Chega diz que propostas que apresenta são “enquadráveis” nas previsões do Governo

O deputado único do Chega, André Ventura, propõe ao Governo que ‘trave’ o englobamento fiscal e avance com o subsídio de risco para as forças de segurança e o subsídio de alojamento para os professores.
  • Mário Cruz/Lusa
10 Dezembro 2019, 14h07

O Chega afirmou esta terça-feira que as propostas que apresentou para o Orçamento do Estado para 2020 (OE 2020) são “perfeitamente enquadráveis” nas previsões do Governo para o próximo ano. O deputado único do Chega, André Ventura, propõe ao Governo que ‘trave’ o englobamento fiscal e avance com o subsídio de risco para as forças de segurança e o subsídio de alojamento para os professores.

“Temos três aspetos que consideramos fundamentais. Primeiro, que o englobamento fiscal não avance, ou seja, que os proprietários não paguem mais impostos do que aqueles que já pagam. Segundo, o subsídio de risco das forças de segurança tem de ser efetivamente pago e disponibilizado e, terceiro, tem de ficar consagrado o subsídio de alojamento para os professores, que tantas dificuldades têm sentido”, disse André Ventura, após ter conhecido as linhas gerais da proposta do OE 2020, que incluem o cenário macroeconómico e as respetivas previsões.

André Ventura diz que o Chega aproveitou também a reunião para deixar um alerta sobre os profissionais de saúde e do défice do Serviço Nacional de Saúde (SNS). “São matérias que, não só estão a prejudicar gravemente o funcionamento dos serviços públicos, como estão a criar dificuldades à vida das pessoas”.

“Todas as medidas que propomos estão abaixo da perspetiva de crescimento que o Governo prevê para a economia. Mesmo continuando na trajetória de reduzir a dívida, são perfeitamente enquadráveis neste orçamento, assim o Governo possa querer contar com o voto do Chega e melhorar a vida dos portugueses”, sublinhou André Ventura.

O deputado único do Chega acrescentou ainda que não tem ainda definido um sentido de voto face ao OE 2020 e que “sempre disse que a aprovação ou não aprovação de documentos fundamentais do Estado, como é o caso do Orçamento do Estado tem apenas a ver com isto: se melhora ou não a vida dos portugueses”. “É a vida dos portugueses que está em causa”, concluiu.

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