O excedente da Segurança Social caiu 7,2% para 940,9 milhões de euros até fevereiro face ao período homólogo, com um aumento da despesa de 7,1% superior ao da receita, segundo a execução orçamental hoje divulgada pela DGO.
Segundo a Síntese de Execução Orçamental da Direção-Geral do Orçamento (DGO), o saldo da Segurança Social recuou 72,9 milhões de euros nos dois primeiros meses de 2020 em relação ao mesmo período do ano anterior.
A receita efetiva aumentou 4,2% para 5.228,5 milhões de euros face ao período homólogo e a despesa cresceu 7,1% para 4.287,6 milhões de euros.
Em comunicado, o Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social sublinha que “a evolução da receita efetiva continuou fortemente suportada pelo aumento das contribuições e quotizações”, de 7,4% para 3.202,8 milhões de euros.
Já a “estratégia de reforço da proteção social refletiu-se em aumentos da despesa” nomeadamente com o acréscimo de 4,7% com pensões e complementos, para 2.559 milhões de euros “a que não é alheio o esforço do Centro Nacional de Pensões de redução de prazos de deferimento e redução de pendências”, afirma o Ministério.
No final de 2019, o excedente da Segurança Social registado foi de 2.808,4 milhões de euros.
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