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OE2025: Saúde vai receber mais de 16,8 mil milhões de euros

Este valor significa um aumento de 9% em relação à execução que este sector terá no presente ano.
10 Outubro 2024, 17h08

O Governo já tinha levantado o véu no que referia possíveis investimentos no Serviço Nacional de Saúde (SNS) e agora, com a apresentação e divulgação da proposta do Executivo, ficaram confirmados. Ainda assim, surpreendente é o valor que o Governo vai entregar ao sector da saúde: 16.854 milhões de euros, ou seja, 16,8 mil milhões de euros.

Este valor significa um aumento de 9% em relação à execução que este sector terá no presente ano.

A proposta de Orçamento do Estado para 2025 (OE2025) do Governo aponta para uma receita consolidada de 16.855 milhões de euros por conta dos impostos (14,2 mil milhões), da transferência entre entidades (155,1 milhões de euros) e fundos europeus (572 milhões). Este valor será repartido entre despesas com pessoal (41,8%) e aquisição de bens e serviços (49,6%), na qual se inclui compra de medicamentos, meios complementares de diagnóstico e terapêutica e ainda as parceiras público-privadas.

Aquela que é a primeira proposta orçamental de Luís Montenegro adianta que o investimento tem um peso de 5,1% do total do orçamento, com o Governo a destacar “uma vez mais as entidades do SNS com dotação inscrita de 818 milhões de euros”, num acréscimo de 108% face a 2024.

Prioridades para o próximo ano

Para o próximo ano, o Governo anuncia a intenção de continuar a “regularização das listas de espera para cirurgia” e garantir “criação de uma nova prioridade clínica para os utentes oncológicos”, ligar os portugueses ao serviço de saúde público através do SNS24, “reforçar o acesso à consulta especializada”, “promover a monitorização do doente crónico à distância”, “reforçar acordos com sectores social e privado, com vista a aumentar a resposta do SNS, bem como a promover a desburocratização do licenciamento das entidades prestadoras de cuidados de saúde”.

Além destas, o Executivo quer ainda implementar um programa de prevenção da doença e promoção da saúde, com foco na obesidade, no envelhecimento ativo e na saúde oral, e ainda implementar programas de rastreios oncológicos e não oncológicos de proximidade.

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