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OE2026 passa teste na generalidade. Com “birras” do Chega e sem “alibis” do PS

A pré-anunciada abstenção do PS permitiu ao Governo respirar de alívio ainda antes do início da discussão no Parlamento. Socialistas justificam: Executivo não terá alibis ou desculpas. Chega manteve decisão em segredo até ao fim e acabou por votar contra. “Por birra” e por “não querer aparecer ao lado do PS” a viabilizar o documento, diz o PSD.
O primeiro-ministro, Luís Montenegro (E), ladeado por Joaquim Miranda Sarmento, ministro de Estado e das Finanças, intervém durante a sessão plenária sobre o Orçamento do Estado para 2026 (OE2026), na Assembleia da República, em Lisboa, 27 de outubro de 2025. A Assembleia da República começa hoje a debater em plenário a proposta do Governo de Orçamento do Estado para 2026. MIGUEL A. LOPES/LUSA
31 Outubro 2025, 22h00

Sem surpresas. A proposta do Orçamento do Estado para 2026 foi aprovada, nesta terça-feira, 28 de outubro, na generalidade, com a abstenção do PS, Juntos Pelo Povo (JPP) e PAN. PSD e CDS-PP disseram ‘sim’. Chega, Bloco de Esquerda (BE), PCP, Livre e Iniciativa Liberal (IL) votaram contra. O documento está agora na fase de apreciação na especialidade na Comissão de Orçamento, Finanças e Administração Pública (COFAP).
O Orçamento do Estado para 2026 (OE2026) estava virtualmente aprovado, pelo menos na generalidade, após o PS ter formalizado a 15 de outubro a decisão de se abster em nome da estabilidade do país, tendo o secretário-geral do partido sinalizado então uma “abstenção exigente”, dando a garantia ao Governo da AD, sem maioria absoluta, que o seu segundo Orçamento passaria no Parlamento nesta terça-feira, 28 de outubro. Já que o Chega — o maior partido da oposição — não revelou o sentido de voto até ao dia da votação na generalidade.

Conteúdo reservado a assinantes. Leia a versão completa aqui. Edição do Jornal Económico de 31 de outubro.


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