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OENO. A bolsa de “fine wines” onde é possível investir em garrafas portuguesas

A empresa britânica de investimento em vinhos de elevado valor, a OENO, prevê abrir escritório em Lisboa ainda este ano. O grupo, presente em seis países, já incluiu vinhos portugueses.
As instalações da OENO acondicionam os vinhos finos em segurança até que estes sejam procurados
26 Julho 2021, 13h13

 

O OENO Group já soma escritórios em França, Itália, Estados Unidos, Espanha e Alemanha. Sediada em Londres, a rede desta empresa de investimento em “vinhos finos” conta agora com um escritório em Portugal, tendo como objetivo principal “acrescentar vinhos portugueses de grande qualidade à carteira de vinhos finos”, posicionando assim o país na rota destes investimentos, que somam cada vez mais adeptos.

Os “vinhos finos” são vinhos de elevado valor acrescentado, que podem ser comparados a ações da bolsa, a joias, carros de luxo ou qualquer outro bem com valor de transação que valorize com o tempo. A OENO é a empresa pioneira neste mercado e o seu crescimento em Portugal e no Brasil vem pelas mãos de Cláudio Martins, da consultora Martins Wine Advisor, que é o atual embaixador da empresa nestes países.

O sucesso não é de agora– a OENO opera no mercado dos vinhos finos desde 2017. Por esta altura, Portugal revela-se um palco atrativo para investimentos dos mais variados tipos, mas atrai cada vez mais investidores de nicho, que por sua vez têm os olhos postos nas castas nacionais.

“Acredito que será uma mais-valia muito interessante para Portugal e para alguns vinhos portugueses a possibilidade de entrar neste segmento”, refere Cláudio Martins.

Cláudio Martins, consultor da Martins Wine Advisor, e embaixador da OENO em Portugal e no Brasil

A empresa garante que há vinhos portugueses que possuem todas as características para integrar o portefólio da OENO, e foi com esse foco que diretor geral, Michael Doerr, decidiu abrir o mercado nacional a este tipo de investimentos.

“É claro que não é todo, nem qualquer vinho, que pode estar na categoria de investimento”, acautela o português à frente desta expansão.

“Quando se produz um vinho com estas características de investimento, está associado a uma marca que já tem o seu valor, que é produzido em quantidades reduzidíssimas, entre outras características diferenciadores que tornam a procura superior à oferta, fazendo disparar o seu valor”, explica Cláudio Martins.

“O investimento em vinho tem um crescimento de 10% a 12 % ao ano, sem grandes oscilações.”

A OENO surgiu com o propósito de tornar este mercado de vinhos raros acessível a todos os investidores e permanece a única empresa deste mercado a integrar a Wine & Spirit Trade Association.

E se pensa que este mercado é monótono, desengane-se. Alguns dos mais marcantes investimentos em vinhos dos últimos anos estiveram sob a alçada da OENO.

São cada vez mais os investidores que reconhecem o potencial deste investimento. Em 2012, por exemplo, um relatório da Barclays Wealth and Investment Management, constatou que mais de um quarto de todos os indivíduos com alto património líquido possuía uma coleção de vinhos correspondente a, pelo menos, 2% da sua riqueza.

Já o índice de investimento de luxo, Kight Frank, indica que na última década apenas, os ativos de “fine wines” cresceram 147%.

O português Cláudio Martins explica este fenómeno referindo que “com as crescentes incertezas no mercado (e o receio de uma recessão) os fine wines tornaram-se um ativo cada vez mais popular para investidores experientes”.

A OENO abre assim a sua porta aos investidores portugueses, com uma estratégia na qual Michael Doerr deposita elevadas expetativas de retorno.

“Portugal é um país de que está a despertar muito interesse nos investidores, o que já nos tinha chamado a atenção há algum tempo”, refere o representante da OENO.

“Ao conseguirmos firmar uma parceria com Cláudio Martins, acreditamos que temos todas as condições para que o investimento em vinhos seja tão comum como em ações ou em ouro”, remata.

Como é que se investe em vinhos?

Uma empresa como a OENO reúne no seu portefólio milhões de euros em vinhos. A empresa procura ativamente vinhos raros, produções limitadas, reconhecidas ou bem avaliadas. As garrafas são então acondicionadas e protegidas nas instalações da OENO e só são movidas quando surge uma proposta de aquisição e o investidor aceitar vender a garrafa. Ou bebê-la, porque afinal é para isso que o vinho serve.

A proposta de aquisição tanto pode vir de solicitações de outros investidores, como de restaurantes que procurem a dita garrafa. Nos investimentos, como no vinho, o tempo é a palavra-chave.

Há garrafas a entrar no portefólio da OENO que têm como preço-base €50. Com o tempo valorizam, é certo. Recentemente, uma garrafa de vinho de Bordéus foi vendida por quase 200 mil euros.

É um conceito semelhante à bolsa, mas com um nível de risco menor, e há dois tipos de investidores, para já. Os investidores natos, e os connaisseurs: há quem invista para beber (cerca de 30% dos investidores).

 

Este conteúdo patrocinado foi produzido em colaboração com a OENO.

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