[weglot_switcher]

Ofertas de trabalho fictícias são negócio de dados e extorsão

Empresas de recursos humanos preocupadas com fraudes no recrutamento aconselham candidatos a escrutinar a informação e nunca pagar nada. Uma em cada três pessoas já foi alvo de tentativa de fraude relacionada com emprego.
Stressed millennial woman listening claims of angry boss on mistakes in report. Frightened by prospect of dismissal female office worker worried because of serious fail in work. Scandalous, mad client
14 Dezembro 2024, 10h00

Do outro lado da linha, o que ouvimos é música para os ouvidos: “Olá, recebemos o seu currículo…”. A voz robotizada mimetiza a voz humana, sugerindo, à partida, uma oferta de emprego. O que o ecrã do telemóvel não mostra é que o telefonema tem origem num software que faz chamadas em série de uma qualquer base de dados.

O objetivo é o mesmo de qualquer outra fraude do género: recolher dados pessoais, o petróleo do século XXI, ou extorquir dinheiro sob falsos pretextos. Muitas vezes, é o “dois em um”.

“As fraudes no recrutamento têm vindo a crescer de forma preocupante, impulsionadas pela digitalização e pelo aumento da utilização de plataformas de emprego online”, diz Álvaro Fernández, diretor-geral da Michael Page Portugal, ao Jornal Económico. “São esquemas fraudulentos, que passam pela divulgação de ofertas de trabalho fictícias, utilizando uma multiplicidade de canais de comunicação e que visam, entre outras coisas, a obtenção indevida de dados pessoais e financeiros dos candidatos”, explica.

Conteúdo reservado a assinantes. Para ler a versão completa, aceda aqui ao JE Leitor

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.