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Oficial: Governo decreta fim da crise energética a partir da meia-noite

António Costa fala numa “vitória da democracia e da legalidade democrática” e que Portugal soube mostrar uma “grande maturidade”. Primeiro-ministro revela que a reposição da total normalidade dos combustíveis demorará dois a três dias.
19 Agosto 2019, 11h13

A partir das 24 horas desta terça-feira, 19 de agosto, é colocado um ponto final na crise energética. A informação foi dada pelo primeiro-ministro António Costa, esta segunda-feira, 19 de agosto.

“Foi concluído o Conselho de Ministros e decretámos o fim da situação de crise energética a partir das 24 horas de hoje, eliminamos a rede REPA exclusiva, portanto todos os postos REPA podem abastecer matéria geral e levar até 25 litros durante o dia de hoje o limite da venda dos combustíveis”, referiu António Costa.

O primeiro-ministro sublinhou que “a total normalidade na reposição do abastecimento” irá levar dois a três dias”, congratulando-se pelo facto de que “felizmente não foi necessário empenhar tantos elementos [das forças de segurança] quanto aqueles que tinham sido mobilizados”.

António Costa salientou ainda que o fim desta crise energética “é uma vitória da democracia e da legalidade democrática” e que Portugal “mostrou uma grande maturidade”, visto que “quem quis exercer o direito à greve, exerceu o direito à greve de uma forma totalmente tranquila. Quem quis trabalhar pôde trabalhar, os serviços mínimos foram na sua essência respeitados, quando não foram foi decretada a requisição civil e foi cumprida e acatada”.

O primeiro-ministro realça também que tudo isto aconteceu “sem que as forças de segurança tivessem de empenhar a força, a violência, demonstra bem como a legalidade democrática foi respeitada e essa é a vitória mais importante”.

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