Jeff Bezos
Aposta em empresas tecnológicas
Jeff Bezos é o homem mais rico do mundo. O fundador de uma das maiores empresas de comércio eletrónico do mundo, a Amazon, possui atualmente um património avaliado em cerca de 112 mil milhões de dólares. Bezos tem uma afinidade especial por empresas nos setores de tecnologia, média e serviços que facilitem a comunicação entre as pessoas. Os seus investimentos são feitos em empresas como Twitter, TeachStreet, ZocDoc e NextDoor.
O empresário foi um verdadeiro visionário quando, apercebendo-se do potencial da internet, largou a empresa onde trabalhava e correu atrás de um negócio que acabou por se sagrar vencedor: a Amazon, que hoje vende todo o género de produtos. Em julho de 1994, quando resolveu abrir o seu negócio, a ideia era revolucionária: o empresário queria vender livros pela internet.
Jeff já tinha estudado os hábitos de compras dos norte-americanos e descobriu que a venda de músicas e livros pela net seriam duas boas opções. Nas suas pesquisas descobriu ainda que as livrarias poderiam ter milhares de livros, mas nunca conseguiriam expôr todos os títulos disponíveis, portanto, um catálogo digital seria a solução. Um ano depois, o fundador colocava o site no ar.
Durante os primeiros dias, Bezos atendeu os poucos pedidos de clientes. Alugou uma garagem, em Seattle, e empacotava os livros. Mais tarde, o negócio descolou e contratou vários colaboradores. Em entrevista ao The Wall Street Journal recordou que, durante as primeiras semanas, todos os funcionários trabalhavam até às três da manhã para empacotar e endereçar os pedidos. A única ação publicitária da Amazon era alguns cartazes espalhados pela Barnes & Noble que dizia: “Não encontrou o livro que procurava?”, juntamente com o endereço do site.
Bezos queria uma empresa descentralizada, onde as ideias individuais prevalecessem. Além disso, o fundador era bastante preocupado com os feedbacks. Uma vez recebeu um email de uma cliente que se queixava de ter pedido ajuda ao sobrinho para abrir o embrulho. Quando Jeff soube disso, mandou redesenhar os pacotes.
Para perceber melhor o exercício mental que levou o CEO da maior loja de retalho online a tomar esta decisão, o site Business Insider recorreu a uma entrevista em que Bezos explica o conceito de “minimização do arrependimento”, ou como se diz em bom português: “Só me arrependo daquilo que não faço”.
Bill Gates
Ações e fundo destinado a energias limpas
De acordo com o ranking da Forbes, o fundador da Microsoft é o segundo homem mais rico do mundo, tendo atualmente uma fortuna que ronda os 90 mil milhões de dólares. Parte do património vem da empresa da qual é proprietário. A outra parcela resume-se, no entanto, a investimentos nos mercados financeiros. Na hora de investir, o magnata resume o seu portefólio de ações a um leque de empresas: Waste Management, Canadian National Railway, Walmart, Caterpillar e Berkshire Hathaway (presidida por Warren Buffett).
Gates lidera ainda um fundo de mil milhões de dólares que se destina ao investimento em tecnologias inovadoras no campo das energias limpas, cujo principal objetivo é combater o aquecimento global.
O seu primeiro contacto com os computadores e as linguagens de programação surgiu em 1968, quando se encontrava a frequentar o oitavo ano, no colégio de Lakeside. Aquela instituição havia sido uma das pioneiras na compra de uma rede de computadores interligados por uma linha telefónica. É ali que Gates conhece Paul Allen, com quem começou a escrever programas informáticos para venda a empresas e administrações públicas. Em 1975, Bill Gates e o seu amigo mudaram-se para o Novo México para produzir, para a companhia MITS, programas que pudessem ser utilizados no primeiro microcomputador, o Altair.
Em 1980 a empresa deu um passo decisivo ao adquirir da Seattle Computer Products o sistema operativo 86-DOS e, nas décadas seguintes, novos sistemas foram idealizados. Em 1998 Gates promoveu Steve Ballmer, um amigo de longa data, ao posto de presidente da Microsoft e publicamente passou a ter uma participação menos ativa nos processos decisórios da empresa. Mais tarde, retirou-se das funções executivas da Microsoft para se dedicar aos seus projetos filantrópicos. Há anos que o fundador da Microsoft domina os ‘rankings’ dos mais ricos do mundo.
Warren Buffett
Títulos de mais de 40 empresas
Warren Buffett, o Oráculo de Omaha, é o terceiro homem mais rico do mundo, possuindo uma fortuna avaliada em mais de 84 mil milhões de dólares. Buffett construiu o seu património alicerçado em investimentos bem-sucedidos. Aposta em ações de mais de quarenta empresas de vários setores – entre as quais Kraft Heinz, Wells Fargo, Coca-Cola, IBM e American Express –, com as suas percentagens de participação a irem desde 0,01 a 16,45%.
Em 2011, perguntaram a Warren Buffett por que motivo preferia comprar ações da IBM em vez da Apple. A resposta: “A probabilidade de estar muito errado quanto à IBM é provavelmente menor do que a de estar muito errado quanto à Google ou à Apple – simplesmente não sei avaliá-las. Não ficaria surpreendido se valessem muito mais dinheiro daqui a dez anos, mas não compraria nenhuma delas.” Anos depois, surpreendeu o mercado com a compra de mil milhões de dólares em ações da Apple.
Buffett é um self made man. Aos dez anos já distribuía jornais e vendia pastilhas elásticas. Aos 13, vendeu a bicicleta por 35 dólares e comprou os primeiros títulos nos mercados financeiros. Aos 15, em sociedade com um amigo, comprou uma máquina de flippers e instalou-a numa barbearia. Com o lucro obtido, comprou mais máquinas e montou-as noutros estabelecimentos comerciais. Quando chegou a altura de ir para a Universidade, aos 20, não teve dúvidas sobre o curso que ia escolher: inscreveu-se em Economia na Universidade de Columbia para ter como professor o famoso analista Benjamin Graham.
Depois de ter concluído a licenciatura expandiu os negócios, identificou boas oportunidades e fugiu das apostas arriscadas. Aos 32 anos comprou a Berkshire Hathaway, na altura dedicada apenas ao setor têxtil, e investiu uma grande fatia dos lucros em títulos de empresas. As da Coca-Cola acabaram por ser o melhor investimento da sua vida: valorizaram 800 por cento em duas décadas. Apesar do dinheiro conquistado sempre fez contas à vida. Em 1957 comprou um apartamento com cinco quartos, por 31,5 mil dólares, cerca de 27 mil euros, em Omaha, no estado americano do Nebrasca. Ainda hoje é a sua residência.
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