Darmstadt, próximo de Frankfurt, Alemanha, foi a escolha para a experiência das motorizações 1.2 turbo a gasolina e 1.6 turbo diesel. O maior SUV da família X da Opel ainda não tem preço e, por conseguinte, não pode receber encomendas, mas durante o primeiro trimestre de 2018 a casa-mãe, na Alemanha, dará datas para nascer comercialmente o Grandland X.
Vamos à condução. A primeira sensação e bem-estar é conseguida pela posição elevada dos bancos, algo comum aos SUV, a par de um habitáculo espaçoso e de uma bagageira de dimensões assinaláveis. Este modelo de viatura tem um mercado certo na Europa, onde cresceu cerca de 20% nos últimos anos, de acordo com números das marcas. A Opel fez a apresentação do carro e sobre preços apenas disse que o quer colocar num patamar em que esse seja um trunfo face à concorrência. Para influenciar a opção de compra, o modelo chegará a Portugal com opções Led, onde se incluem os máximos permanentes; a par do controlo eletrónico da tração e os sistemas de segurança que começam a ser habituais, caso do reconhecimento de sinais, alerta de peões e animais com travagem autónoma de emergência, alerta de saída de faixa e de fadiga, para além de sinais de alerta de colisão e do ângulo morto. O sistema start and stop está previsto neste modelo, não sendo necessário fechaduras para ignição e portas. Em termos de tecnologias, o sistema de infoentretenimento IntelliLink equipa toda a marca Opel, sendo que neste modelo é possível compatibilizar com o AppleCarPlay e o Android Auto. O ecrã de grande formato continua a usar o sistema tátil, o que obriga a alguma habituação e atenção para evitar distrações na condução. O sistema de botões continua a ser mais intuitivo.
As potências que irão ser apresentadas com motores 1,2 turbo a gasolina e 1,6 turbo diesel são os ideais para o mercado português. Nos testes que realizámos, o consumo esteve cerca de 20 a 25% acima do indicado pela marca.
O exterior faz a diferença com os irmãos mais velhos Mokka X e Crossland X. Tem uma grelha proeminente, a par de duas barras junto dos faróis, e ainda uma linha longitudinal no capô, tudo elementos que criam uma ideia de dinâmica e robustez. Para criar a noção de um todo-o-terreno foi dado maior volume no desenho dos guarda-lamas e das proteções laterais. A pintura combina entre a parte superior e inferior do veículo e funcona como um destaque na customização que é possível fazer neste crossover.
O modelo 1.6 diesel terá seguidores em Portugal, sobretudo na versão de caixa manual de seis velocidades, e apresenta uma capacidade surpreendente de recuperação, conseguindo passar dos 80 km/h para 100 km/h em menos de 11 segundos. A marca promete motorizações ainda mais potentes, sobretudo no diesel, onde anuncia elevadas performances com consumos reduzidos, beneficiando com os novos materiais compósitos que lhe reduziram o peso.
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