A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) reviu em baixa o consumo de petróleo para este ano: menos 80 mil barris/dia para cerca de 2 milhões de barris/dia, ajustando os dados de consumo deste ano até à data. Ainda assim, este valor fica acima da média histórica de 1,4 milhões de barris/dia registados antes da pandemia da Covid-19.
E de onde vem este crescimento de dois milhões de barris/dia? A organização prevê que o consumo cresça entre os países da OCDE: mais 100 mil barris/dia este ano, com as Américas responsáveis pelo crescimento, com os países não-OCDE a aumentarem o consumo em 1,9 milhões de barris/dia.
Para 2025, a OPEP reviu também em baixa a sua previsão: menos 40 mil barris/dia para um crescimento de 1,7 milhões de barris/dia.
O crescimento vai ter lugar essencialmente fora da OCDE, com contributos da China, India, Médio Oriente e Ásia. Na OCDE, o crescimento deverá ficar nos 100 mil barris/dia, vindos das Américas.
O preço do barril de Brent está a recuar 0,5% para 71,4 dólares esta terça-feira.
Em termos de fornecimento, os países não-OPEP deverá aumentar o seu fornecimento em 1,2 milhões de barris/dia este ano, com os EUA, Canadá e Brasil a liderarem o abastecimento.
Já os países OPEP registaram um aumento da produção em agosto de mais de 300 mil barris/dia face ao mês anterior, uma média de 40,6 milhões de barris/dia.
Já a produção da Rússia em agosto recuou ligeiramente: -0,3% para 9,05 milhões de barris/dia.
Olhando para um dos maiores consumidores mundiais, a China, o relatório aponta que a “performance do sector produtivo e as exportações robustas” permitem antecipar que o “crescimento anual da China será de 4,9% este ano, em linha com a previsão do mês anterior”, com a previsão para 2025 a ficar também inalterada nos 4,6%.
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