As ondas de choque da pandemia, da guerra na Ucrânia e das alterações climáticas têm desafiado as empresas e as economias a resistir a conjunturas desfavoráveis e a brumas de incerteza, convocando-as a converter obstáculos em oportunidades num curto espaço de tempo.

O momento que vivemos é exigente e requer coragem, capacidade de adaptação e vontade de inovar, ingredientes que não têm faltado nas receitas seguidas pelos gestores para manter e, até, fazer crescer com resiliência as suas empresas perante as adversidades de alcance global que surgiram ao longo dos últimos dois anos.

É neste quadro que surge um conjunto importante de fundos europeus no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) e do Portugal 2030 (PT2030), cujo acordo de parceria entre Governo e Comissão Europeia foi assinado em julho.

Juntos, PRR e PT2030 disponibilizarão mais de 11 mil milhões de euros às empresas. Trata-se de uma oportunidade única e que não deve ser desperdiçada, essencial para recuperar e transformar a economia portuguesa, criando condições para a tornar mais forte, competitiva e sustentável.

Entre as principais prioridades do PRR e do PT2030, destacam-se os apoios destinados ao crescimento verde, à inovação, à digitalização e à inclusão, sendo esta última muito importante para reforçar a capacidade produtiva das empresas e ao mesmo tempo superar as desigualdades sociais.

Os períodos de execução do PRR e PT2030 são curtos, exigindo celeridade na sua aplicação: o primeiro termina em 2026 e o segundo em 2030. Para que este desafio seja superado com sucesso, será vital criar condições para fazer chegar às empresas toda a informação sobre os diferentes apoios e um acompanhamento próximo para assegurar um esclarecimento de dúvidas e aconselhamento, detetando os apoios comunitários aplicáveis e mais adequados a cada projeto.

A banca contribui para estes objetivos ao disponibilizar ferramentas que permitem agilizar o acesso aos fundos europeus e ao identificar mecanismos complementares de financiamento, podendo, até, antecipar o crédito do montante atribuído em incentivos. No Bankinter, contamos com área dedicada aos fundos europeus, gestores experientes e um conjunto de soluções para apoiar as empresas ao longo de todo o processo, desde as candidaturas aos fundos até ao financiamento dos projetos.

Para a economia portuguesa crescer será fundamental contar com empresas capitalizadas, competitivas e inovadoras, tendo a banca um papel muito importante para atingir estas metas. Ao apoiar as empresas, a banca está também a apoiar o emprego e as famílias e a contribuir para o desenvolvimento económico do país, como é esperado fazer, cumprindo assim uma das suas funções mais importantes e para a qual os seus profissionais estão preparados.