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“Optámos conscientemente por não extinguir os Estados Maiores”, explicou o ministro da Defesa Nacional

“O objetivo fundamental das alterações propostas, é que a qualidade intrínseca das nossas Forças Armadas não seja inibida ou constrangida por legislação conducente à conflitualidade na estrutura superior”, referiu o ministro da Defesa Nacional, João Gomes Cravinho, durante a apresentação ao Parlamento das alterações ao modelo de organização das Forças Armadas, efetuado esta terça-feira, 18 de maio.
  • João Gomes Cravinho, Ministro da Defesa
18 Maio 2021, 18h10

“Optámos conscientemente por não extinguir os Estados Maiores dos Ramos, uma opção que nos diferencia de diversos outros países da nossa dimensão”, explicou o ministro da Defesa Nacional, João Gomes Cravinho, durante a apresentação ao Parlamento das alterações ao modelo de organização das Forças Armadas, efetuado esta terça-feira, 18 de maio.

“A função essencial dos Ramos é clara e é vital para as nossas Forças Armadas, correspondendo essencialmente à geração de forças, ao seu aprontamento, e à sua sustentação”, considera o ministro.

“O objetivo fundamental das alterações aqui propostas, é que a qualidade intrínseca das nossas Forças Armadas não seja inibida ou constrangida por legislação conducente à conflitualidade na estrutura superior, como é o caso da legislação atual, e que os recursos investidos nas Forças Armadas correspondam às necessidades fundamentais do presente e do futuro, e não a visões díspares, desassociadas entre si”, afirmou João Gomes Cravinho.

“Temos Forças Armadas de que nos devemos orgulhar. Este é o momento para criarmos as melhores condições legislativas para que as suas capacidades sejam plenamente postas ao serviço de Portugal”, adianta o ministro.

“Esta é uma mudança prudente e ponderada, sustentada e aconselhada pela experiência das reformas de 2009 e 2014, e também pelas experiências acumuladas na gestão das missões diversas das Forças Armadas, e na permanente coordenação com outras instituições nacionais e internacionais, incluindo as valiosas lições do combate à pandemia”, refere Gomes Cravinho.

“Estas mudanças concorrem todas no sentido da necessidade de respostas integradas, conjuntas, multidimensionais e multidomínio”, referiu ainda o ministro Gomes Cravinho, considerando que “é isto que vem consagrado no Conceito Estratégico da NATO de 2010 ou na Estratégia Global da EU, de 2016”. “É também o que consagra o nosso Conceito Estratégico de Defesa Nacional de 2013, e é nesse sentido que vão as discussões em curso na NATO 2020/30, bem como no quadro da Bússola Estratégica para a Política Comum de Segurança e Defesa da EU, sendo essa a realidade do mundo contemporâneo em que vivemos”, concluiu o ministro da Defesa Nacional.

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