Durante o mês de setembro, o valor das ordens sobre instrumentos financeiros, nomeadamente empréstimos, títulos de dívida, entre outros, recebidos pelos intermediários financeiros registados na CMVM totalizou os 20.124,6 milhões de euros, o que representa uma subida de 51,9% face a agosto.
De acordo com a CMVM, este indicador já aumentou 34,3% desde o início do ano, tendo o valor mensal subido 49% nos instrumentos financeiros de dívida pública, para 14.175,8 milhões de euros, e registado um crescimento de 152,1%, para 2.426,7 milhões de euros, na dívida privada. Já nas ações, o valor mensal subiu 5,2%, para 1.730,9 milhões de euros.
A maior quota de mercado nas transações sobre as ações foi de 21,3% e foi do Banco Comercial Português em Portugal, seguido da CaixaBank e do BPI. Já na dívida, a maior quota pertenceu ao BNP Paribas, com 71,1%, seguido do Banco LJ Carregosa e do BTG Pactual Portugal- Empresa de Investimento.
No mesmo período, o valor das ordens sobre instrumentos financeiros derivados, como é o caso das ações, subiu 15,1% em comparação com o mês anterior, atingindo os 274.848,9 milhões de euros.
Em setembro, o valor das ordens de residentes registaram um aumento mensal de 34,5% e o valor das ordens de não residentes subiu 58%. Já nos mercados em execução, 51,6% das ordens recebidas foram executadas nos mercados regulamentados internacionais, 5,3% foram nos mercados nacionais, 3,2% fora de mercado e 39,9% foram internalizadas.
Os três principais destinos das ordens executadas sobre ações fora de Portugal foram os Estados Unidos, França e Alemanha, enquanto que os principais destinos das ordens sobre títulos de dívida foram os Países Baixos, França e Reino Unido.
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