Entre 2019 e 2023, o financiamento de movimentos que põem em causa direitos fundamentais, sobretudo relacionados com o aborto, a igualdade de género ou os direitos LGBTQI+, ultrapassou, em Portugal, os 3,3 milhões de euros (mais de 3,9 milhões de dólares), avança a edição diária do jornal Publico.
Os dados constam do relatório The Next Wave: How religious extremism is reclaiming power (“A Próxima Onda – Como o extremismo religioso está a reclamar o poder”), do EPF – European Parliament Forum for Sexual & Reproductive Rights (Fórum do Parlamento Europeu para os Direitos Sexuais & Reprodutivos).
O valor recebido por Portugal é uma gota no oceano dos mil milhões de euros (1,18 mil milhões de dólares) de fundos identificados para o mesmo fim, naquele período, em toda a Europa, e que coloca o país na 17.ª posição, numa lista relativa à União Europeia encabeçada pela Hungria, onde o financiamento foi superior a 147 milhões de euros (mais de 172 milhões de dólares).
De acordo com o jornal Público, cerca de 73% dos tais mil milhões de euros tiveram origem em países europeus, com a Federação Russa a fornecer 18% desse total e os restantes 9% a ficarem a cargo de organizações norte-americanas.
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