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“Os Maias”, de Eça de Queirós, inspiram bailado

Trinta bailarinos da Companhia Nacional de Dança dão vida a uma das mais emblemáticas obras queirosianas. A herança literária inspira, a dança transforma. Uma estreia absoluta sobe ao palco do Teatro Camões.
11 Outubro 2025, 14h00

A redação daquela que viria a ser considerada a obra-prima de Eça de Queirós começou em 1880. Durante cerca de oito anos, teceu uma intriga centrada no amor incestuoso de Carlos e Maria Eduarda, que acabou por se tornar, também, numa crónica da sociedade lisboeta do início do século XIX. A pequena burguesia, “refugiada num cosmopolitismo vazio”, a elite política, “oportunista e provinciana, fechada sobre a defesa dos seus próprios interesses”, o jornalista “de escândalos, da intriga e da calúnia”, são mundos amplificados em grandes personagens, trágicas e cómicas, moldadas pelo humor satírico de Eça.

Conteúdo reservado a assinantes. Leia aqui o conteúdo completo. Edição do Jornal Económico de 10 de outubro.


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