[weglot_switcher]

Padaria Portuguesa prevê receita de 65 milhões até 2022

A Padaria Portuguesa anunciou os objetivos para o triénio 2020-2022. O foco será a aposta no segmento dos almoços, com a empresa “a reforçar o seu programa de almoços”. Acresce ainda a intenção de investir no canal grossista.
  • Foto cedida
23 Abril 2019, 07h20

A Padaria Portuguesa, empresa que detém e gere 60 espaços com o mesmo nome na Grande Lisboa, nomeou como “o grande objetivo” para o triénio 2020-2022 o crescimento em 40% da sua receita global, “esperando alcançar um volume de negócios de 65 milhões de euros até 2022”, anunciou a empresa liderada por Nuno Carvalho na segunda-feira, 22 de abril.

O valor é ambicioso, mas uma experiência de oito anos de atividade, refletida na operação de 60 lojas, assente em mais de 1.200 trabalhadores, levou a administração da Padaria Portuguesa a anunciar que “planeia investir em três eixos de crescimento”: segmentos dos almoços, canal wholesale [grossista] e expansão da rede de lojas.

De acordo com o comunicado enviado às redações, é a aposta no segmento dos almoços que ajudará a alcançar um receita de 65 milhões de euros em 2022.

O foco, segundo o fundador e presidente executivo da Padaria Portuguesa, Nuno Carvalho, será a aposta no segmento dos almoços, com a empresa “a reforçar o seu programa de almoços, atualmente à base de sanduíches, saladas e salgados, com uma gama de refeições quentes e receitas absolutamente caseiras”.

“Cerca de 70% dos almoços na Grande Lisboa são consumidos fora de casa, e nós queremos ganhar quota oferecendo soluções de conveniência, com base em receitas absolutamente caseiras, servidas numas inovadoras caixinhas de balsa, 100% biodegradáveis, que podem ser consumidas nas nossas lojas ou on the go ”. Nuno Carvalho, fundador e CEO da Padaria Portuguesa, citado em comunicado.

A aposta no segmento dos almoços “trata-se de um novo serviço integrado em cada uma das lojas da Padaria Portuguesa”, explicou fonte oficial ao Jornal Económico. Este novo serviço consiste em “almoços quentes – pratos fixos e pratos do dia, de segunda-feira a sexta-feira – à base de receitas caseiras, que serão servidos em todas as lojas já existentes”, frisou.

À aposta num novo segmento, acresce a intenção de investir no canal grossista, assente na fábrica da empresa, localizada em Marvila, Lisboa, “que produz 24 horas por dia, sete dias da semana”. Este ano, a Padaria Portuguesa vai abrir um canal de vendas de pães e bolos “para fornecer operadores selecionados, em Portugal e, potencialmente, em outros mercados”.

O terceiro eixo de crescimento estabelecido pela empresa liderada por Nuno Carvalho é o “crescimento do parque de lojas”, tanto em Lisboa como em outras áreas do país. Questionado sobre quantas novas lojas serão abertas este ano, a mesma fonte esclareceu que não é possível adiantar um número visto que essas novos espaços, ainda, “estão sendo identificados e estudados”.

 

 

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.