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PAN diz que Governo “estende a mão a quem mais polui e a quem mais lucra” no OE23

“O Governo estende a mão a quem mais polui e a quem mais lucra”, acusou a líder partidária.
10 Outubro 2022, 18h01

A porta-voz e deputada única do PAN – Pessoas, Animais, Natureza, Inês de Sousa Real, disse que a proposta do Orçamento do Estado para 2023 (OE23) ficou “muito aquém na prioridade” que o seu partido considera que deveria ser dada à transição energética. “O Governo estende a mão a quem mais polui e a quem mais lucra”, acusou a líder partidária.

Inês de Sousa Real escusou-se a dizer qual será a orientação de voto do PAN em relação ao documento entregue horas antes na Assembleia da República pelo ministro das Finanças, Fernando Medina. No entanto, realçou a preocupação com que, “numa primeira leitura”, constatou que referências ao “housing first” (entrega de habitação a sem-abrigo) “desapareceram do Orçamento” em 2023, alargando a sua crítica à ausência de empenho no combate à pobreza energética e de apoios aos animais de companhia.

Para a líder partidária, o OE23 peca pelas “medidas insuficientes para fazer face à inflação que tem galopado e atingido famílias e empresas”, criticando a “perspetiva muito otimista, irrealista até”, adotado por um Governo mais preocupado em “fazer brilharetes com excedente orçamental” do que em resolver os problemas dos portugueses, com o reforço do Serviço Nacional de Saúde, a revisão dos escalões do IRS e à atualização dos salários.

Apesar disso, a porta-voz do PAN garantiu que “está tudo em aberto” quanto à orientação de voto na generalidade, considerando “fundamental o Governo estar disposto a incluir medidas reais que respondam às preocupações das pessoas”. E demonstrar abertura, depois de António Costa ter garantido que a maioria absoluta não iria ficar “fechada sobre si própria”.

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