O PAN – Pessoas-Animais-Natureza criticou esta quinta-feira a falta de empatia dos políticos portugueses perante as causas ambientais e denunciou o “hábito” de discutir o desempenho económico-social esquecendo os índices ambientais.
“Nunca demos atenção aos défices ambientais, que expõem graves problemas e que podem comprometer a espécie humana. O sol, a água, os recursos minerais, são dádivas que temos estado a desperdiçar enquanto humanos”, disse o deputado André Silva esta manhã, no parlamento.
Para André Silva, a “elite política” está de costas voltadas para o futuro. O dirigente partidário explicou que “precisamos de dois planetas para suportar os nossos níveis de vida” e que, atualmente, o peso de um ser humano no planeta é “excessivo”. “Vivemos a crédito, a bancarrota ambiental está anunciada”, frisou.
À margem da sessão solene do 45º aniversário do 25 de Abril, o deputado do PAN referiu que, perante estas problemáticas, os jovens têm-se manifestado na rua “e à rua vão voltar”, porque “2030 é o prazo para salvar a Terra”.
Ainda assim, salientou que é “inegável” que os portugueses vivem melhor do que há 45 anos, quando ocorreu a Revolução dos Cravos. “Não se podia ler todos os livros e autores, a assistência médica não estava assegurada para todos, os níveis de emigração forçada eram avassaladores”, exemplificou.
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