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Pandemia continua em “tendência decrescente” em Portugal

A variante Delta, associada à Índia, é a mutação dominante em todas as regiões do país, sendo responsável por 99,7% dos casos avaliados na semana de 30 de agosto a 5 de setembro.
17 Setembro 2021, 17h23

A situação epidemiológica de Portugal encontra-se em “moderada intensidade” e a pressão sobre as cuidados de saúde continua a descer, de acordo com o relatório das autoridades de saúde, divulgado esta sexta-feira. O documento que é divulgado semanalmente, revela também uma “tendência decrescente” nas infeções pelo vírus SARS-CoV-2.

Outra das “boas” noticias, prende-se com a rapidez e eficácia no rastreio e isolamento das pessoas infetadas com o novo coronavírus. Segundo o 25º relatório de monitorização das linhas vermelhas para a Covid-19 elaborado pela Direção-Geral de Saúde (DGS) Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA), Nos últimos sete dias, 98% dos casos de infeção por SARS-CoV-2/ Covid-19 foram isolados em menos de 24 horas após a notificação e, no mesmo período, foram rastreados e isolados, quando necessário, todos os contactos em 92% dos casos.

A variante Delta, associada à Índia, é a mutação dominante em todas as regiões do país, sendo responsável por 99,7% dos casos avaliados na semana de 30 de agosto a 5 de setembro.

“A nível nacional, a proporção de testes positivos para SARS-CoV-2 foi de 1,9% (na semana anterior foi de 3,1%) encontrando-se baixo do limiar definido de 4,0%. Observou-se um aumento do número de testes para deteção de SARS-CoV-2 realizados nos últimos sete dias”, lê-se ainda no relatório.

Nas últimas 24 horas, Portugal registou mais 1.023 casos confirmados de Covid-19 e sete mortes associadas à doença, de acordo com o boletim epidemiológico divulgado, esta sexta-feira, pela Direção-Geral de Saúde (DGS). Feitas as contas, o número total de infetados pelo vírus SARS-CoV-2 subiu para mais de 1,05 milhões (1.060.432 contágios) e o número oficial de vítimas mortais ultrapassa as 17 mil (17.895 óbitos).

À semelhança do que tem vindo a acontecer, a maioria das novas infeções foram registadas nas regiões de Lisboa e Vale do Tejo e Norte (388 e 372, respetivamente), elevando o total de casos de Covid-19 desde o início da pandemia, nestas zonas do país, para 410.388e 407.446, pela mesma ordem. Nestas mesmas zonas morreram cinco pessoas.

Em relação à pressão sobre os hospitais, segundo as autoridades de saúde, existem atualmente 474 pessoas internadas (menos 23) das quais 97 estão em Unidades de Cuidados Intensivos (menos seis).

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