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Paragem na refinaria de Sines faz disparar importações de combustíveis em 40% em setembro

A paragem temporária da refinaria “terá também contribuído para o decréscimo de 18,2% nas exportações de combustíveis e lubrificantes”, segundo dados divulgados pelo INE esta sexta-feira.
8 Novembro 2019, 11h15

As importações cresceram 13,2% em setembro, em termos homólogos, enquanto as exportações aumentaram 5,8%, segundo os dados divulgados esta sexta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística. A explicar esta evolução está essencialmente a subida de 40% nas importações de combustíveis, devido à paragem temporária da refinaria de Sines.

“Nas importações, o acréscimo de combustíveis e lubrificantes refere-se essencialmente a produtos transformados, justificado em parte com o encerramento para manutenção da refinaria de Sines na primeira quinzena de setembro”, refere o relatório do organismo de estatística.

O INE explica ainda que a paragem temporária da refinaria, que já se tinha feito sentir em agosto, “terá também contribuído para o decréscimo de 18,2% nas exportações de combustíveis e lubrificantes”, tendo sido este o único decréscimo na globalidade das grandes categorias económicas em ambos os fluxos.

A par dos combustíveis, oriundos principalmente de Espanha, também a importação de material de transporte contribuiu para o aumento das importações, ao subir 30,1% face ao mês homólogo de 2018, com França e Alemanha a representarem os principais fornecedores.

Mas também a venda de bens em setembro refletiu o aumento de 19,8% de material de transporte. “O acréscimo do material de transporte em ambos os fluxos resultou principalmente dos aumentos de outro material de transporte (maioritariamente aviões)”, identifica o INE.

[Atualizado às 11h45]

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