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Parpública confirma que recebeu duas proposta vinculativas para a Efacec

O Estado quer acelerar o processo de venda da Efacec e pretende que a operação fique concluída ainda neste trimestre, apurou o Jornal Económico. O Ministério das Finanças tem até 2 de setembro para tomar uma decisão sobre qual o vencedor do processo.
21 Julho 2021, 20h32

O processo de reprivatização de 71,73% da Efacec Power Solutions tem duas propostas vinculativas. A notícia foi oficialmente confirmada pela holding do Estado, a Parpública.

“No seguimento do Processo de Reprivatização de 71,73% do capital social da Efacec Power Solutions, SGPS, a Parpública – Participações Públicas (SGPS) informa que recebeu, no prazo estabelecido, ou seja, até às 13h do passado dia 19 de julho, duas propostas vinculativas por parte das entidades DST – SGPS e Sing – Investimentos Globais, SGPS, as quais serão analisadas nos termos e para os efeitos do disposto na Resolução do Conselho de Ministros n.º 113/2020, de 21 de dezembro”, lê-se no comunicado da holding estatal.

O prazo para a entrega das propostas vinculativas acabava segunda-feira, dia 19 de julho.

A 14 de maio, foi publicada em Diário da República uma resolução que selecionava cinco potenciais proponentes, anunciados pelo Governo, para apresentarem propostas não vinculativas: Chint Group Corporation, Dst, Elsewedy Electric Corporation, Iberdrola e Sing – Investimentos Globais. Destes, só os dois candidatos portugueses avançaram para a fase seguinte.

O Estado quer acelerar o processo de venda da Efacec e pretende que a operação fique concluída ainda neste trimestre, apurou o Jornal Económico. O Ministério das Finanças tem até 2 de setembro para tomar uma decisão sobre qual o vencedor do processo.

O Ministro da Economia disse publicamente que “esperamos concluir o processo de privatização dentro do prazo previsto”, sublinhando que a Efacec teve um primeiro trimestre “muito bom” em termos de faturação e de margem, mas precisa de encontrar “um destino estratégico, uma liderança e a capacidade de assegurar a sua robustez financeira. O que tem de ser feito pelos novos donos da empresa na segunda do processo de privatização”, frisou.

O Ministério das Finanças tem a tutela deste dossier.

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