Com a marca da intervenção do PCP regista-se a actualização do mínimo de existência – limite que isenta de IRS os salários mais baixos a efectivar com a liquidação à colecta; as alterações ao IRS com a criação de dois novos escalões e que se traduzirá num desagravamento do 2º e 3º; a recuperação de direitos da Administração Pública: horas extraordinárias, trabalho nocturno, horas de qualidade, direito à progressão na carreira. Destaque-se também o novo aumento extraordinário das pensões.
O conjunto dos avanços, limitados mas não negligenciáveis, não ilude uma questão central: o OE é um orçamento da responsabilidade do governo do PS. Um orçamento limitado por opções e constrangimentos que o impedem de ir mais longe.
Amarrado aos compromissos com o grande capital e a postura de submissão às imposições da UE, impedem a necessária resposta aos problemas estruturais do País, nomeadamente da educação e saúde, da produção nacional, das florestas portuguesas.