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Patrick Monteiro de Barros: “Berardo foi financiado pela estratégia de domínio do BCP de Sócrates”

Empresário e ex-acionista do Grupo Espírito Santo diz que “Joe Berardo foi financiado para adquirir ações do BCP e fazer parte de um núcleo que iria dominar o banco na linha imposta pelo primeiro-ministro de então”.
Cristina Bernardo
24 Maio 2019, 07h40

O Novo Banco nasceu de um erro que nunca deveria ter acontecido: a resolução do Banco Espírito Santo (BES). Quem o diz é Patrick Monteiro de Barros, ex-acionista do Grupo Espírito Santo, que, em entrevista ao Jornal Económico, defende que o BES deveria ter sido nacionalizado temporariamente, como os ingleses fizeram com o Lloyd’s Bank. Também acusa o Governo de Passos Coelho de ter sido “totalmente incompetente” e de só “obedecer às ordens da DGCom europeia”. Diz que o Banco de Portugal não aceitou uma garantia de Angola e isso foi um “erro terrível” para o futuro do BES. E afirma que Joe Berardo foi financiado, sem garantias, porque fez parte da estratégia de José Socrates para ter o “domínio da banca”.

Como se poderá explicara dimensão dos créditos concedidos pela Caixa Geral de Depósitos e por outros bancos, sem garantias, para compra de ações no BCP, que levou recentemente o empresário Joe Berardo a uma comissão parlamentar de inquérito? A que se deve toda esta complicação?

Não é nada uma complicação. Pode ser discutível o estilo de Berardo e a forma como fala português. A história toda – e posso dizer que sei porque abordaram-me na altura – foi uma estratégia de José Sócrates que queria dominar as mídias e a banca. Quem não se lembra da saga que foi a venda da Lusomundo.

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