Paulo Macedo, explicou em conferência de imprensa, à margem da apresentação dos resultados, sobre a nova administração da CGD para o mandato 2021 e 2024, que “o plano de sucessão está a seguir o seu caminho e foi feita uma proposta, de acordo com os comités e as áreas que têm essa responsabilidade, nos termos dos órgão próprios para isso, e portanto agora seguir-se-á a análise quer do acionista, quer depois do BCE”, disse o CEO do banco.
Macedo reforçou que “ainda não há nomes submetidos para o processo de avaliação e adequação (fit and proper) do BCE, o que só haverá depois deste processo terminar”.
A nova administração irá ser eleita na Assembleia Geral de maio, e até lá o BCE tem de dar luz verde aos órgãos sociais.
O Jornal Económico avançou que a Caixa Geral de Depósitos identificou Vítor Bento como candidato com o perfil certo para presidente do Conselho de Administração do banco público, e com fortes possibilidades de passar no crivo do Banco Central Europeu (BCE).
Vítor Bento foi escolhido por cumprir os requisitos estipulados em regulamento da CGD, ao nível da política de avaliação da adequação para a seleção de membros dos órgãos de administração e fiscalização. Aqui são requeridas competências e qualificações ao nível da habilitação académica, de formação especializada e obtidas através de experiência profissional “com duração e níveis de responsabilidade que estejam em consonância com as características, a complexidade e dimensão da CGD”.
Mas fontes ligadas ao processo admitem que o lugar de Chairman seja uma escolha do Governo, e que o nome de João Costa Pinto possa ser avançado para o lugar deixado vago por Rui Vilar.
Paulo Macedo já se disponibilizou para continuar como CEO da CGD no novo mandato 2021-2024. Irão também entrar mais duas mulheres para a comissão executiva.
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