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Paulo Maló: raízes de vinho

Médico dentista com o maior negócio mundial de saúde, por pegada geográfica, com presença em 22 países, Paulo Maló tem uma vida vivida em três países, mas com raízes que crescem mais profundas em Portugal. Raízes de vinha, em Pegõese em Azeitão, que cumprem um chamamento, mas, como tudo o resto que faz, nasceram já viradas para o mundo.
25 Novembro 2018, 17h21

Em pleno processo de globalização, quando as fronteiras se esbatem – mesmo quando alguns tentam reerguer muros –, somos, cada vez mais, cidadãos do mundo. Numa vida de andarilho, somos de onde nascemos, do lugar onde moramos ou de onde passamos o tempo? Digo que somos de onde criamos raízes. Paulo Maló, médico dentista, empresário fundador da clínica que ostenta o seu nome, nasceu em Angola, viveu a adolescência na África do Sul, vive em Portugal. “Nasci em Angola, sou angolano e tenho muito orgulho em ser angolano; fui para a África do Sul numa altura crítica da vida e, depois, Portugal”, conta ao Jornal Económico, acrescentando, de seguida, que sente os três países como seus. “Tenho três países e não sinto que seja mais português do que angolano e mais angolano do que sul-africano. Não sinto as raízes, podia mudar facilmente de país”, afirma, explicando que, hoje em dia, na vida globalizada, passa a maior parte do tempo fora: “Eu, agora, praticamente vivo na Ásia; estou lá dez ou 12 dias, duas semanas por mês; as outras duas semanas dividem-se pelo continente americano e pelo europeu, incluindo Portugal”, conta. Mas foi em Portugal que se instalou para desenvolver os seus projetos. “Criei raízes aqui. Os meus filhos foram criados cá”, diz.

 

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