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PCP: OE2025 “não vai dar resposta aos problemas do país”

A líder parlamentar Paula Santos referiu que o investimento fica “muito aquém” daquilo que o país precisa, e refere que existe uma “total submissão” do [Executivo] às imposições da UE na opções orçamentais.
Tiago Petinga / Lusa
10 Setembro 2024, 13h35

A líder parlamentar do PCP, Paula Santos, afirmou as opções do Governo ao nível do Orçamento, para 2025, “não vai dar resposta” aos problemas que o país enfrenta. Ao nível do plano económico a comunista referiu que o investimento fica “muito aquém” daquilo que o país precisa, e refere que existe uma “total submissão” do [executivo] às imposições da União Europeia relativamente a opções orçamentais.

“Persiste no caminho da desigualdade, injustiça, e favorece os grandes interesses”, disse Paula Santos terminada a reunião entre o PCP e o executivo, no âmbito da segunda ronda que o Governo está a promover, esta terça-feira, junto dos partidos com assento na Assembleia Legislativa da República.

Paula Santos lançou mais críticas ao executivo PSD/CDS-PP, liderado por Luís Montenegro, referindo que ao nível do IRC o Governo quer “favorecer” os grupos económicos.

As críticas continuaram e seguiram em direção ao sector da Saúde. Para Paula Santos é preciso contratar mais profissionais para o Serviço Nacional de Saúde (SNS), de modo a que se melhore o funcionamento dos serviços em vez de se assistir aos encerramentos de serviços como tem acontecido.

Paula Santos criticou as opções do executivo para a Saúde que no seu entender transferem fundos para alimentar os grupos privados do sector que “lucram com o negócio da doença”, em vez de investir no sector público.

A líder parlamentar do PCP considera que são necessárias também “medidas estruturais” para combater a falta de professores. Paul Santos lamentou que a “opção do Governo” não passe por resolver esse problema, acusando o executivo de “prosseguir o favorecimento” da escola privada.

Ao nível do desenvolvimento económico, Paula Santos disse que é preciso “promover a produção nacional”. A líder parlamentar comunista disse que a opção do executivo também não tem sido essa e tem passado por mais privatizações e pelo favorecimento dos grupos económicos.

Paula Santos disse ainda que o investimento fica “muito aquém” daquilo que o país precisa, e refere que existe uma  “total submissão” às imposições da União Europeia relativamente a opções orçamentais.

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