O dirigente comunista Jorge Pires disse que o PCP irá decidir se apoia a abertura da economia e da sociedade portuguesas “em função das medidas que forem tomadas” pelo Governo, salientando que o anunciado fim do estado de emergência, contra o qual os comunistas votaram na Assembleia da República, em nada irá alterar o combate à pandemia de Covid-19, visto que o distanciamento e a etiqueta respiratória nunca necessitaram da suspensão das liberdades constitucionais.
Para o PCP, um dos dados mais relevantes da sessão em que foi apresentada a situação epidemiológica foi a confirmação de que “as desigualdades sociais e salariais, as situações de desemprego e as condições económicas das famílias têm muito a ver com a incidência da pandemia”. E, por isso mesmo, o dirigente comunista afirmou que “é preciso fazer tudo para aqueles que estão mais desfavorecidos possam ver os seus problemas resolvidos”.
Por outro lado, Jorge Pires destacou o papel do Serviço Nacional de Saúde, que “tem dado uma resposta extraordinária através dos meios disponíveis para o atendimento e do empenho dos seus profissionais”.
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