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Pedro Nuno Santos critica “instabilidade” no INEM e “trapalhadas” promovidas pelo Governo

“O que temos é um Governo que não tem lidado bem com o sector da saúde, tem sido responsável por trapalhadas e isso gera insegurança. A avaliação que fazemos é que a resposta está a ser dada no campo da saúde é má”, referiu o líder da oposição esta sexta-feira.
Mário Cruz/LUSA
12 Julho 2024, 15h21

A nomeação de dois presidentes do INEM num espaço de nove dias mereceu um reparo de Pedro Nuno Santos esta sexta-feira, com o líder do PS a deixar sérias críticas à gestão da saúde por parte do Governo, no qual o episódio da liderança do INEM é exemplo.

O Ministério da Saúde nomeou Sérgio Dias Janeiro para a presidência do Instituto Nacional de Emergência Médica, depois do anterior nomeado, Vitor Almeida, ter recuado na decisão de aceitar o cargo, revelou o Governo esta sexta-feira.

“O que temos é um Governo que não tem lidado bem com o sector da saúde, tem sido responsável por trapalhadas e isso gera insegurança. A avaliação que fazemos é que a resposta está a ser dada no campo da saúde é má”, referiu o líder da oposição.

Pedro Nuno Santos considera que “a demissão do presidente do INEM é um momento importante de avaliação do trabalho de um Governo. Não só temos não temos a resolução de problemas como temos a criação de novos problemas como é exemplo a instabilidade no INEM”.

A explicação para a saída, num curto espaço de tempo, de Vítor Almeida da presidência da INEM é justificada, em comunicado, pelo facto de Vítor Almeida, depois de contactos com a tutela durante a última semana, entender que “não estavam reunidas as condições para assumir a presidência da instituição por “razões profissionais e face ao contexto atual do instituto”.

Esta sexta-feira, o “Jornal de Notícias” avança que a saída de Vítor Almeida, nove dias depois de ter sido nomeado presidente do INEM, estará relacionada com o dossier dos helicópteros, cujo contrato corre o risco de ser chumbado. Este tema já tinha gerado críticas por parte do executivo liderado por Luís Montenegro.

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