Pedro Pinto, líder parlamentar do Chega, mostrou-se comedido na reação às primeiras projeções das eleições legislativas que colocam o partido liderado por André Ventura como próximo de ultrapassar o PS como segunda força política nacional, embora sublinhando a proximidade com que deverá disputar o segundo lugar.
“O sistema já tremeu e foi graças a nós que tremeu”, afirmou Pedro Pinto, falando num “grande resultado”. “É um dia que vai marcar a história”, continuou.
As sondagens à boca da urna apontam para um possível empate técnico entre PS e Chega, embora com uma ligeira vantagem para os socialistas. Independentemente do resultado final, a bancada do Chega deverá, no mínimo, conseguir manter os 50 lugares no Parlamento que havia conquistado na eleição do ano passado.
Perante este cenário, o líder parlamentar defendeu que o partido se assume “como a grande alternativa” aos dois partidos que têm vindo a partilhar a governação durante os 50 anos de democracia em Portugal.
“Aconteça o que acontecer, nas três ou quatro sondagens que já foram conhecidas, fica claro que o Chega é essencial para a maioria de governo”, continuou, apontando novamente baterias a quem criticou o partido e o seu líder durante a campanha eleitoral.
Pedro Pinto lembrou quem falou “mal do nosso partido e do nosso presidente” para argumentar que “o povo votou e disse o contrário”. “Os portugueses reconhecerem isto e deram-nos este grande resultado”, rematou.
[notícia atualizada às 20h26]
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