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Pedro Proença e os jogos em sinal aberto: “Injetar dinheiro nos generalistas para comprar conteúdos aos operadores”

No entender do presidente da Liga de Clubes, o Governo injetaria dinheiro dos canais generalistas e com essa verba, RTP, SIC e TVI iriam adquirir conteúdos junto das operadoras que assim seria compensadas pelo valor que dispendem para a transmissão dos jogos.
25 Maio 2020, 19h48

Pedro Proença, presidente da Liga Portuguesa de Futebol Profissional, explicou esta segunda-feira, à saída de um encontro com Rui Moreira, presidente da Câmara Municipal do Porto, como seria o processo que poderia fazer com que alguns dos jogos que faltam disputar esta época pudessem ser transmitidos em sinal aberto.

No entender do presidente da Liga de Clubes, o Governo injetaria dinheiro dos canais generalistas e com essa verba, RTP, SIC e TVI iriam adquirir conteúdos junto das operadoras que assim seria compensadas pelo valor que dispendem para a transmissão dos jogos.

“Sabemos que os jogos vão ser à porta fechada e que o público não pode aceder. Aquilo que queremos e tentámos potenciar foi que a entidade governamental pudesse de alguma forma injetar dinheiro nos canais generalistas, para que pudessem adquirir conteúdos junto das operadoras. Assim, as operadoras seriam ressarcidas e poderiam pagar os clubes, fechando este ciclo”, afirmou Pedro Proença.

Uma carta remetida pelo presidente da Liga de Clubes a Marcelo Rebelo de Sousa e outra com o mesmo teor remetida ao Governo, terá estado no centro do descontentamento, apurou a “Rádio Renascença”: “Na missiva, Pedro Proença sugeria a “influência” do chefe de Estado com vista a que as operadoras de televisão permitissem a transmissão de jogos em sinal aberto, na reta final da I Liga. As operadoras, e a NOS em particular – sendo patrocinadora direta da prova -, e por consequência os clubes, não gostaram da proposta”.

 

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