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Pedro Santana Lopes apresenta candidatura autárquica com intenção de cumprir três mandatos na Figueira da Foz

Antigo primeiro-ministro tenta retomar a autarquia a que presidiu entre 1997 e 2001, antes de ter conquistado a Câmara de Lisboa “por desígnio nacional”. Desta vez avança como independente, à frente do movimento “Figueira a Primeira”
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    Tiago Petinga/Lusa
18 Julho 2021, 20h40

O antigo primeiro-ministro Pedro Santana Lopes, que apresentou neste domingo a sua candidatura independente à Câmara da Figueira da Foz, 24 anos depois o ter feito pela primeira vez, garantiu ser sua intenção cumprir os três mandatos para um município “liderante”. Após ter sido presidente do município do distrito de Coimbra entre 1997 e 2001 pelo PSD, Santana Lopes, o cabeça de lista do movimento “Figueira a Primeira” disse ter então saído da Figueira da Foz para conquistar a Câmara de Lisboa por “imperativo nacional”.

Desta vez, contudo, o antigo presidente do PSD e ex-secretário de Estado da Cultura prometeu três mandatos, o máximo permitido por lei, e uma Figueira da Foz “na frente, liderante”.

“A Figueira da Foz tem de ser a capital do mar. A Figueira tem de liderar na investigação e na ciência, e, por isso, vai nascer entre a Costa de Lavos e a Gala um centro de investigação em ciências do mar”, disse, além de um centro de investigação da floresta.

Admitindo que a “malta nova” foi quem mais o incentivou a regressar à Figueira da Foz, Santana Lopes exigiu respeito pelo município e lembrou a “falta de respeito” que existe atualmente, com quatro pessoas a administrarem o Porto da Figueira, mas que são de Aveiro.

Sobre a dívida que terá deixado na Câmara da Figueira da Foz, Santana Lopes disse que essa foi uma “boa despesa”, porque foi feita em equipamentos “que podem ser usados durante várias gerações”. Garantindo mais apoios e “energia” para as associações e coletividades, exigiu camas em unidades de cuidados continuados e explicou que irá reduzir a dívida, sem prometer, para já, redução de impostos.

Uma cidade “mais culta”, um porto “ampliado”, eventualmente com um “terminal” na margem esquerda do Mondego, são outras das ideias do movimento “Figueira a Primeira”.

Estão já anunciadas as candidaturas de Rui Curado Silva (Bloco de Esquerda), Pedro Machado (PSD), Miguel Mattos Chaves (CDS-PP), João Carlos Domingues (Chega), Pedro Santana Lopes (independente) e Carlos Monteiro (PS), sendo esse o atual presidente da autarquia.

O executivo municipal da Figueira da Foz é liderado pelo PS, com seis mandatos, contra três do PSD, sendo que o partido retirou a confiança política a dois dos seus vereadores.

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