Pedro Silveira, em entrevista, contesta todos os argumentos invocados pela BNP Real Estate (BNPRE) para o pedido de indemnização de 12,475 milhões. O presidente do Grupo SIL rejeita que tenha havido incumprimento do contrato com a imobiliária do grupo financeiro francês.
O BNPRE registou um pedido de arresto dos terrenos do Grupo SIL em Alcântara no dia 25 de setembro invocando o incumprimento do promotor imobiliário.
Em 2017 o Expresso escrevia que o BNP Paribas era o financiador e o inquilino do Alcântara Offices, um projecto do Grupo SIL, mas em setembro deste ano a BNPRE avançou com um procedimento cautelar de arresto. O que aconteceu entre 2017 e 25 de setembro de 2019?
Essa notícia está errada. O BNPRE ia substituir o Deutsche Bank como acionista da sociedade dona do empreendimento [Alrio]. A compra dessa participação estava dependente do projecto de Alcântara ser aprovado até uma determinada data, que foi exigida pelo BNPRE. A data para o lote 9B era 31 de dezembro de 2018, e a data para o segundo lote era 30 de junho de 2019. O financiamento bancário ao projecto não está previsto em nenhum dos contratos.
A Alrio é a dona dos terrenos onde se vai fazer o projecto de Alcântara e os acionistas sou eu com 50,1% e um fundo gerido pelo Deutsche Bank com 49,9%.
Quanto é que teriam de pagar?
O negócio incluía terrenos, construção e fees, era um negócio para aí de 80 a 90 milhões. Isto é o que o BNP Paribas banco ia investir.
O BNPRE ia substituir o Deutsche Bank como acionista e depois eu e a BNPRE íamos vender os prédios de escritórios, já construídos, ao BNP Paribas banco. Fazíamos primeiro a venda dos lotes e depois um contrato de consultoria para a construção. Os pagamentos finais seriam com os escritórios construídos.
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